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sexta-feira, 23 de maio de 2014

"O céu é real", a história do menino que foi para o céu e voltou

Estreia na Espanha o filme baseado no livro sobre a verdadeira história de Colton Burpo


Roma, 22 de Maio de 2014 (Zenit.org) Rocio Lancho García


"O céu é real" é a história da família Burpo e Colton e o seu filho de 4 anos doente com um diagnóstico sério e sem esperança de recuperação. Mas contra todas as probabilidades, o menino se recuperou e começou a contar uma história surpreendente: durante a sua delicada operação foi para o céu e viu um reino de beleza indescritível e muita paz, encontrando-se com parentes falecidos, que o pequeno não conhecia pessoalmente.

O filme (veja o trailer), que estreia na Espanha (pela distribuidora Sony) no próximo dia 19 de Junho, é baseado em uma história real publicada no livro homónimo do 2010, que vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo e foi traduzido a 35 idiomas.

Após a experiência da criança, a família Burpo não sabia muito bem o que fazer com as revelações de seu filho. Eles acreditam no seu filho, mas serão capazes de compartilhar este acontecimento com um mundo propenso à incredulidade e ao cepticismo? Deveriam fazê-lo? O actor indicado ao Oscar e vencedor do Emmy Greg Kinnear que interpreta Todd Burpo, um pequeno empresário, bombeiro voluntário, pastor e pai de Colton; juntamente com a actriz Kelly Reilly, no papel de Sonja, sua esposa, se enfrentam com delicada situação.

"A história trata de temas fascinantes”, reflecte Randall Wallace, director e roteirista do filme. "A questão sobre a morte, é, sem dúvida, uma questão que, no fundo, todos, em algum momento nos temos colocamos”. Mas a história da família Burpo também toca outras questões de grande importância: O que nos faz sentir vivos? Qual é a fonte da fé? O que nos motiva? Qual é a ferramenta que muda nossa vida? O que nos faz deixar de temer e começar a avançar na nossa vida com confiança e segurança? O que eu gosto desta história é que toca em todos esses temas".

A história chegou a Wallace pela mão do veterano produtor de Hollywood, Joe Roth, quem leu pela primeira vez sobre a família Burpo, em um artigo sobre o livro antes de ser publicado. Tendo produzido dezenas de filmes de sucesso desde os anos 70, o instinto de Roth foi activado imediatamente.

O produtor estava animado ao saber que foi o primeiro grande produtor que falou com a família Burpo – e só quatro semanas depois de chegar a um acordo com eles, seus instintos foram recompensados ​​quando o livro chegou ao n° 1 na lista de vendas. Até então, ele já estava procurando Randall Wallace para colaborar como escritor e director, tendo trabalhado com ele como roteirista em Pearl Harbor, quando éramos soldados.

A pedido da família Burpo, Roth teve a ajuda do produtor T.D. Jakes, um conhecido pastor e líder espiritual, para levar o projecto à grande tela. “Acho que todos podemos identificar-nos com uma família comum e normal que se coloca as perguntas mais importantes”, disse Jakes. “Todos experimentamos alguma tragédia ou adversidade - e eu acho que o fato de ver essa família passar por uma crise e encontrar soluções reais, pode incentivar os outros a crer que eles também encontrarão a sua própria solução”.

À medida que progredia o roteiro, Wallace também começava a desenvolver uma regra básica para a produção. "Quando começamos este processo, a única coisa que eu disse para aqueles que chegavam para o filme era ‘lembra o título: O céu é real’. Sempre senti esta necessidade de conviver em uma história real sobre pessoas reais – de tal forma que era essencial que cada cena, cada acção e cada palavra, fosse percebida como parte da vida diária”.

Enquanto isso, a família Burpo se sentiu satisfeita com a abordagem de Wallace. "Eu gosto muito de como funciona a mente de Randall", diz Todd Burpo, que continua sendo pastor em Imperial, Nebraska. Embora entendiam que a adaptação para o cinema mudaria algumas das linhas da sua história, para a família Burpo o fundamental era manter a mais absoluta fidelidade ao ponto de vista do seu filho. “Todd me deixou muito claro: não queria ver-se na situação de que o seu filho Colton visse o filme e lhe dissesse ‘Pai, eu não disse isso’”, explica Roth, "de tal forma que cuidamos do diálogo para manter as palavras exactas de Colton". (Trad.TS)

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