A vitória eleitoral do ex-general e ministro da Defesa põe fim à experiência política da Irmandade Muçulmana
Roma, 29 de Maio de 2014 (Zenit.org)
Tal como se esperava, o novo presidente egípcio é Abdel
Fattah al Sisi, o ex-ministro da Defesa e artífice da demolição do
movimento da Irmandade Muçulmana. A sua vitória nas eleições é um
verdadeiro plebiscito, o ex-general obteve o 96,2% dos votos, mesmo que
só tenham comparecido às urnas o 46 % dos eleitores.
Vitória que, como diz à Asia News o Pe. Rafic Greiche, porta-voz da
Igreja Católica egípcia, “nos faz felizes, porque até hoje tem sido um
homem de palavra. Sabe que os cristãos são uma parte importante do Egipto, e quer defender a convivência religiosa. Se conseguir garantir
segurança e uma recuperação económica, será um grande resultado. Nós
esperamos que isso aconteça o quanto antes”.
Al Sisi instalou, em Julho do ano passado, um governo interino após
as tensões que levaram à queda do governo de Mohamed Morsi, líder da
Irmandade Muçulmana. Durante a campanha eleitoral, o ex-general disse:
"Durante o meu governo não haverá lugar para qualquer coisa semelhante à
Irmandade Muçulmana".
Este é o comentário do Pe. Greiche: "Os números e as preferências em
favor de al Sisi são um grito claro, da política e da sociedade civil
egípcia, contra o fundamentalismo islâmico, que está trazendo a
Irmandade Muçulmana. Eles escolheram boicotar o voto, mas não podem
ignorar que todo o País está enojado das violências dos últimos tempos.
Esperemos que se dêem contra disso o mais rápido
possível". (F.C./TRAD.TS)
(29 de Maio de 2014) © Innovative Media Inc.
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