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domingo, 10 de novembro de 2013

Mais de duzentas mil pessoas escutaram na rua a Grande Missão do Caminho Neocatecumenal

Dez mil praças em 120 países 

Pelas ruas de 120 países levando a Boa Nova.
Actualizado 1 de Novembro de 2013

Miguel Jiménez / ReL

“Fazer bagunça”. A primeira vez que o Papa Francisco disse estas palavras foi no Rio de Janeiro durante o encontro com os seus compatriotas argentinos na catedral dessa cidade no passado dia 25 de Julho. Depois voltou a repeti-lo aos jovens em 28 de Agosto em Roma: “Fazer bagunça” porque, “onde há jovens, tem que fazer bagunça”. No Brasil o Papa Francisco lançou-se também a explicar com poucas palavras a folha de rota do seu pontificado: “Quero que a Igreja saia à rua, quero que nos defendamos de tudo o que seja mundanidade, do que seja instalação, do que seja comodidade, do que seja clericalismo, do que seja estar encerrados em nós mesmos. As paróquias, os colégios, as instituições são para sair, se não saem convertem-se numa ONG e a Igreja não pode ser uma ONG!”, expressou com energia.

E é que são muitas as ocasiões nas que falou da necessidade de uma Igreja missionária na qual todos encostamos o ombro para procurar os afastados e aqueles que realmente não a conhecem.

Aproximar os afastados
Em 7 de Abril, no final do rezar do ângelus e desde a varanda do apartamento papal, Francisco realizou uma calorosa saudação “aos numerosos membros de movimentos e associações presentes neste momento de oração, em particular às comunidades neocatecumenais de Roma, que iniciam hoje uma missão especial nas praças da cidade. Convido todos a levar a Boa Nova em todo o ambiente de vida, ‘com doçura e respeito’. Ide às praças e anunciai Jesus Cristo, Nosso Salvador”.

Estas palavras do Papa deram o tiro de saída à iniciativa de evangelização que o Caminho Neocatecumenal se encarregou de realizar em 10.000 praças de 120 países em todo o mundo. Debaixo o nome de “Grande Missão”, durante cinco domingos do tempo pascal, esta realidade eclesial ofereceu uma série de catequeses e testemunhos nos quais se dava respostas a perguntas como “Quem é Deus para ti?”, “Experimentaste na tua vida que Deus existe?”, “Para que vives?”, “Que é a Igreja?”.

Perguntas que fazem referência à própria experiência do homem e que deram não poucos frutos. Segundo alguns cálculos, umas 200.000 pessoas poderiam ter escutado o anúncio do kerigma nas praças e muitas delas se teriam aproximado de novo à Igreja ou, pelo menos, observado como se fazia realidade a parábola da ovelha perdida.

“Não procuramos encher as praças”
“Creio que a Grande Missão foi algo muito importante para todos os que participamos”, disse Jesus, um jovem de 23 anos que vive em Sevilha. Na sua opinião, “foi um impulso de energia para as paróquias que participaram e o facto de sair às ruas, mostrar quem somos e o que pregamos, que é a Jesus Cristo, foi para todos um sair da nossa comodidade”, e um “doar-se ao outro”. Algo também destacável é “o facto de que alguma pessoa se tenha aproximado a conhecer Jesus Cristo através desta iniciativa do Caminho com motivo do Ano da Fé”, conta a ReL Jesus, que também explica que “não procurávamos que se enchessem as praças, somente fazer o serviço do cristão, evangelizar e esperar os frutos que Deus quiser”.

Um vídeo que mostra como se desenvolve a missão
O sentir de Jesus é muito parecido ao de outros jovens e adultos que participaram da Grande Missão em todo o mundo. Por exemplo Diana, de Bogotá, casada e com dois filhos recorda que evangelizar desta forma “não foi fácil porque se passa muita vergonha”. Sem dúvida, “é importante que se veja que não só os católicos estamos encerrados nas igrejas, mas sim que temos uma vida normal e que estamos na rua, como pediu o Papa”.

Como estes testemunhos há muitos mais e a produtora espanhola 100%Audiovisual elaborou um vídeo (ver abaixo) no qual em pouco mais de seis minutos se dão mostra de alguns deles além do que supôs esta iniciativa nas cidades de Madrid e Logroño.



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