Páginas

quarta-feira, 30 de abril de 2025

O que têm em comum o cardeal de Cabo Verde e de Timor – Leste?

Nestes dias, após a despedida de Francisco, e a eleição do novo Papa, o Vaticano informou que a cerimónia de entrada no Conclave e o juramento para a eleição do Papa vão decorrer às 16h30 (menos um em Lisboa) de 7 de maio.

Antes, o cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, vai presidir a uma Missa pela eleição do pontífice, a 7 de maio, às 10h00 locais, na Basílica de São Pedro.  

O Vaticano deu conta que serão 133 os cardeais eleitores, anunciando a ausência de dois por motivos de saúde.

Os cardeais foram convidados a superar critérios “do poder e do domínio” na primeira das duas meditações que os cardeais vão ouvir antes do Conclave.

“A Igreja enraizada em Cristo é uma Igreja aberta, corajosa e profética, que abomina as palavras e os gestos violentos, que sabe ser a voz dos que não têm voz e que, se necessário, sabe também ser uma voz fora do coro para apontar obstinadamente os caminhos da justiça, da fraternidade e da paz”, assinalou o religioso beneditino Donato Ogliari, abade de São Paulo Fora de Muros, em Roma.

A segunda meditação diz respeito à escolha “iluminada” do Papa e vai ser oferecida, já dentro da Capela Sistina, pelo cardeal Raniero Cantalamessa, antigo pregador da Casa Pontifícia.

E o que têm em comum D. Arlindo Furtado, de Cabo Verde e D. Virgílio Carmo da Silva, de Timor-Leste? Chegam de países que participam pela primeira vez em um conclave. Mas não são os únicos: eleitores originários do Haiti, Luxemburgo, Malásia, Papua-Nova Guiné, Paraguai, República Centro-Africana, Sérvia, Singapura, Sudão do Sul e Suécia, juntam-se à lista de 12 novos países com representação no grupo dos 133 eleitores que vão eleger o próximo Papa.

Mas se há países a estrear-se há também muitos cardeais que ali estão pela primeira vez. Os cardeais com mais experiência de conclave são os quatro eleitores criados por João Paulo II: o francês Philippe Barbarin, o croata Josip Bozanic, o húngaro Péter Erdo e Peter Turkson, do Gana.

Curiosidades à parte, os cardeais começam a regressar ao Vaticano - 100 cardeais eleitores, dos 133 com direito a voto, participaram na quinta reunião (congregação) geral de preparação para o Conclave, reunião que decidiu que as votações para a eleição do novo Papa vão ter início a 7 de maio, quarta-feira, na Capela Sistina.

Por cá, recorda-se ainda Francisco: nas palavras do presidente da República, o Papa Francisco “gostava muito” de Portugal e valorizava a presença dos portugueses no mundo, num “papel de ponte”.

“Nós novamente estávamos habituados a papas europeus, que viam o mundo a partir da Europa. Ele não: via exatamente o mundo de outra forma, a partir da América Latina. Dessa perspetiva, dava muito valor à nossa presença no mundo, à nossa diáspora e ao papel de ponte, de plataforma que os portugueses por todo o mundo têm”, disse Marcelo Rebelo de Sousa no final da missa que os bispos portugueses celebraram em Fátima, no início da Assembleia plenária, lembrando o Papa Francisco.

Rita Sacramento Monteiro, da Fundação ‘Economia de Francisco’, considera que a transformação levada a cabo pelo Papa Francisco na Igreja não pode ser revertida – uma entrevista que o convido a ver (uma vez que o ‘apagão’ não deixou), no portal de informação da agencia Ecclesia.

Há mais para ver, ler e ouvir!

Encontramo-nos lá!

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



Sem comentários:

Enviar um comentário