Nestes dias, após a
despedida de Francisco, e a eleição do novo Papa, o Vaticano informou que a cerimónia
de entrada no Conclave e o juramento para a eleição do Papa vão decorrer
às 16h30 (menos um em Lisboa) de 7 de maio. Antes, o cardeal
Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, vai presidir a uma
Missa pela eleição do pontífice, a 7 de maio, às 10h00 locais, na Basílica de
São Pedro. O Vaticano deu conta
que serão 133 os cardeais
eleitores, anunciando a ausência de dois por motivos de saúde. Os cardeais foram
convidados a superar
critérios “do poder e do domínio” na primeira das duas meditações que os
cardeais vão ouvir antes do Conclave. “A Igreja enraizada
em Cristo é uma Igreja aberta, corajosa e profética, que abomina as palavras
e os gestos violentos, que sabe ser a voz dos que não têm voz e que, se
necessário, sabe também ser uma voz fora do coro para apontar obstinadamente
os caminhos da justiça, da fraternidade e da paz”, assinalou o religioso
beneditino Donato Ogliari, abade de São Paulo Fora de Muros, em Roma. A segunda meditação
diz respeito à escolha “iluminada” do Papa e vai ser oferecida, já dentro da
Capela Sistina, pelo cardeal Raniero Cantalamessa, antigo pregador da Casa
Pontifícia. E o que têm em comum
D. Arlindo Furtado, de Cabo Verde e D. Virgílio Carmo da Silva, de
Timor-Leste? Chegam de países que participam pela primeira vez em um
conclave. Mas não são os únicos: eleitores originários do Haiti, Luxemburgo,
Malásia, Papua-Nova Guiné, Paraguai, República Centro-Africana, Sérvia,
Singapura, Sudão do Sul e Suécia, juntam-se à lista de 12 novos países com representação
no grupo dos 133 eleitores que vão eleger o próximo Papa. Mas se há países a
estrear-se há também muitos cardeais que ali estão pela primeira vez. Os
cardeais com mais experiência de conclave são os quatro eleitores criados por
João Paulo II: o francês Philippe Barbarin, o croata Josip Bozanic, o húngaro
Péter Erdo e Peter Turkson, do Gana. Curiosidades à parte,
os cardeais começam a regressar ao Vaticano - 100 cardeais eleitores, dos
133 com direito a voto, participaram
na quinta reunião (congregação) geral de preparação para o Conclave, reunião
que decidiu que as votações para a eleição do novo Papa vão ter início a 7 de
maio, quarta-feira, na Capela Sistina. Por cá, recorda-se
ainda Francisco: nas palavras
do presidente da República, o Papa Francisco “gostava muito” de Portugal e
valorizava a presença dos portugueses no mundo, num “papel de ponte”. “Nós novamente
estávamos habituados a papas europeus, que viam o mundo a partir da Europa.
Ele não: via exatamente o mundo de outra forma, a partir da América Latina.
Dessa perspetiva, dava muito valor à nossa presença no mundo, à nossa
diáspora e ao papel de ponte, de plataforma que os portugueses por todo o
mundo têm”, disse Marcelo Rebelo de Sousa no final da missa que os bispos
portugueses celebraram em Fátima, no início da Assembleia plenária, lembrando
o Papa Francisco. Rita Sacramento
Monteiro, da Fundação ‘Economia de Francisco’, considera
que a transformação levada a cabo pelo Papa Francisco na Igreja não pode ser
revertida – uma entrevista que o convido a ver (uma vez que o ‘apagão’ não
deixou), no portal de informação da agencia Ecclesia. Há mais para ver, ler
e ouvir! Encontramo-nos lá! Tenha um excelente
dia! |
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