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sábado, 5 de abril de 2025

Jubileu dos Doentes e o mundo da Saúde

O Frei Hermínio Araújo, capelão hospitalar, afirmou que “apesar da fragilidade há sempre uma possibilidade de viver vida com sentido, com alegria, com esperança”, no contexto do Jubileu dos Doentes e do Mundo da Saúde, do Ano Santo 2025.

“Há uma afirmação na bula do jubileu, que diz o cuidado para com os doentes é um hino à dignidade humana, um canto de esperança. Esta possibilidade que nós temos, e nós experimentamos isto no dia-a-dia, de transformar gritos, que muitas vezes são gritos de angústia, gritos de dor, em cantos de esperança, é um desafio para todos”, disse o capelão na Clínica Psiquiátrica de São José, em Telheiras (Lisboa), em entrevista à Agência ECCLESIA.

“Todos estamos envolvidos, sobretudo centrados nesta atenção muito concreta à fragilidade humana, à doença, às diversas circunstâncias de vulnerabilidade”.

 

Segundo o capelão na Clínica Psiquiátrica de São José existe uma “relação necessária, porque é estruturante”, entre estes dois polos da celebração jubilar, de festa, e pensar em quem está frágil, e destaca que “apesar da fragilidade há sempre uma possibilidade de viver vida com sentido, com alegria, com esperança”, que é o tema do Jubileu 2025.

A entrevista foi ainda ocasião para alertar que a saúde mental é uma realidade que, “nos dias de hoje, precisa muita atenção, nomeadamente as gerações mais novas”.

“Os estudos estão a dizer-nos, e a chamar a atenção, que, sobretudo, a infância, a adolescência e a juventude, todas as fases da vida, mas sobretudo estas, merecem uma atenção muito centrada, que estejamos muito direcionados para esta realidade”, disse o frade franciscano, em entrevista à Agência ECCLESIA.

Também o padre Pedro Figueiredo, capelão hospitalar no Patriarcado de Lisboa, reconhece na doença uma “oportunidade para um encontro transformador”.

“Podemos diante das fragilidades da nossa vida da nossa vulnerabilidade, com muita facilidade perceber onde queremos alicerçar-nos. Precisamos escutar muito, para que a pessoa encontre dentro de si a presença de Deus e possa permanecer nela no seu caminho”, explica o sacerdote no programa ECCLESIA, eimitido esta manhã na Antena 1.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, e Vera Jardim, presidente da Comissão da Liberdade Religiosa, inauguraram no Cemitério de Carnide o ‘Edifício Saudade’, complexo multirreligioso para funerais que quer dar resposta às necessidades das diferentes tradições.

O presidente da Comissão da Liberdade Religiosa quis sensibilizar quem projeta a cidade para a necessidade de contemplar espaços multirreligiosos que permitam o culto, sustentando que está em causa “não apenas a liberdade de ser religioso, mas também a liberdade de coletivamente praticar o culto”.

No Vaticano, o porta-voz disse aos jornalistas que o Papa registou “ligeiras melhorias”, do ponto de vista respiratório, motor e no uso da voz, continuando a realizar fisioterapia motora e respiratória. Segundo as informações avançadas por Matteo Bruni aos jornalistas, os exames de sangue mostram melhorias nos “indicadores infeciosos”; quanto à oxigenação, a mesma “diminuiu ligeiramente”, durante o dia, com administração de alto débito, com cânulas nasais, durante à noite.

A sala de imprensa da Santa Sé indica que o Papa “acompanha as actividades da Cúria, os acontecimentos da Igreja, recebe documentos para estudar e assinar” e “continua a trabalhar” no segundo andar da Casa de Santa Marta, onde reside, tendo acompanhado a Missa pelos 20 anos da morte de São João Paulo II, esta quarta-feira, e a pregação da Quaresma desta manhã, transmitida desde o Auditório Paulo VI.

Há mais para ver, ler e ouvir em agencia.ecclesia.pt

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Tenha um excelente fim-de-semana!

Lígia Silveira

 

 


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