O Frei Hermínio
Araújo, capelão hospitalar, afirmou que “apesar da fragilidade há sempre uma
possibilidade de viver vida com sentido, com alegria, com esperança”, no
contexto do Jubileu
dos Doentes e do Mundo da Saúde, do Ano Santo 2025. “Há uma afirmação na
bula do jubileu, que diz o cuidado para com os doentes é um hino à dignidade
humana, um canto de esperança. Esta possibilidade que nós temos, e nós
experimentamos isto no dia-a-dia, de transformar gritos, que muitas vezes são
gritos de angústia, gritos de dor, em cantos de esperança, é um desafio para
todos”, disse o capelão na Clínica Psiquiátrica de São José, em Telheiras
(Lisboa), em entrevista à Agência ECCLESIA. “Todos estamos envolvidos, sobretudo centrados nesta atenção
muito concreta à fragilidade humana, à doença, às diversas circunstâncias de
vulnerabilidade”. Segundo o capelão na
Clínica Psiquiátrica de São José existe uma “relação necessária, porque é
estruturante”, entre estes dois polos da celebração jubilar, de festa, e
pensar em quem está frágil, e destaca que “apesar da fragilidade há sempre
uma possibilidade de viver vida com sentido, com alegria, com esperança”, que
é o tema do Jubileu 2025. A entrevista foi
ainda ocasião para alertar que a saúde
mental é uma realidade que, “nos dias de hoje, precisa muita atenção,
nomeadamente as gerações mais novas”. “Os estudos estão a dizer-nos, e a chamar a atenção, que,
sobretudo, a infância, a adolescência e a juventude, todas as fases da vida,
mas sobretudo estas, merecem uma atenção muito centrada, que estejamos muito
direcionados para esta realidade”, disse o frade franciscano, em entrevista à
Agência ECCLESIA. Também o padre Pedro
Figueiredo, capelão hospitalar no Patriarcado de Lisboa, reconhece
na doença uma “oportunidade para um encontro transformador”. “Podemos diante das
fragilidades da nossa vida da nossa vulnerabilidade, com muita facilidade
perceber onde queremos alicerçar-nos. Precisamos escutar muito, para que a
pessoa encontre dentro de si a presença de Deus e possa permanecer nela no
seu caminho”, explica o sacerdote no programa ECCLESIA, eimitido esta manhã
na Antena 1. O presidente da
Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, e Vera Jardim, presidente da
Comissão da Liberdade Religiosa, inauguraram
no Cemitério de Carnide o ‘Edifício Saudade’, complexo multirreligioso para
funerais que quer dar resposta às necessidades das diferentes tradições. O presidente da
Comissão da Liberdade Religiosa quis sensibilizar quem projeta a cidade para
a necessidade de contemplar espaços multirreligiosos que permitam o culto,
sustentando que está em causa “não apenas a liberdade de ser religioso, mas
também a liberdade de coletivamente praticar o culto”. No Vaticano, o
porta-voz disse aos jornalistas que o Papa
registou “ligeiras melhorias”, do ponto de vista respiratório, motor e no uso
da voz, continuando a realizar fisioterapia motora e respiratória. Segundo as
informações avançadas por Matteo Bruni aos jornalistas, os exames de sangue
mostram melhorias nos “indicadores infeciosos”; quanto à oxigenação, a mesma
“diminuiu ligeiramente”, durante o dia, com administração de alto débito, com
cânulas nasais, durante à noite. A sala de imprensa da
Santa Sé indica que o Papa “acompanha as actividades da Cúria, os
acontecimentos da Igreja, recebe documentos para estudar e assinar” e
“continua a trabalhar” no segundo andar da Casa de Santa Marta, onde reside,
tendo acompanhado a Missa pelos 20 anos da morte de São João Paulo II, esta
quarta-feira, e a pregação da Quaresma desta manhã, transmitida desde o
Auditório Paulo VI. Há mais para ver, ler
e ouvir em agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá! Tenha um excelente
fim-de-semana! |
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