Foto Vatican Media O Papa Francisco
deslocou-se à Basílica de Santa Maria Maior e, na véspera do Domingo de Ramos
e da Semana Santa, parou para rezar
diante do ícone da Virgem, Salus Populi Romani. A visita aconteceu ao
início da tarde, indica informação da Sala de Imprensa da Santa Sé, num
contexto de convalescença de Francisco, que se encontra na Casa de Santa
Marta, desde o dia 23 de março, a recuperar de uma infeção polimicrobiana das
vias respiratórias, que se agravou para uma pneumonia bilateral. Com as audiências
suspensas, o Papa escreveu uma mensagem
aos jovens participantes universitários do Congresso Internacional UNIV 2025
onde pediu entusiasmo para levarem o “anúncio de esperança” ao mundo. “Uno-me à vossa alegria e acompanho-vos com a minha oração,
pedindo ao Senhor que este tempo de peregrinação e de encontro fraterno vos
impulsione a levar a todos o Evangelho de Jesus Cristo, morto e ressuscitado,
como anúncio da esperança que realiza as promessas, conduz à glória e,
fundada no amor, não desilude”, pode ler-se num nota publicada na Sala de
Imprensa da Santa Sé. Dou-lhe nota da deslocação
do bispo das Forças Armadas e de Segurança a França, para homenagear os
militares portugueses mortos na batalha de La Lys, na Primeira Guerra Mundial
e também do convite
que D. José Miguel Pereira deixou aos acólitos da diocese da Guarda para se
juntarem à celebração da Missa Crismal, na Quinta-feira Santa. E mais um convite
para estar tarde, pelas 17h30 na RTP2, acompanhar a conversa que tive
com o músico Pedro Abrunhosa. A dúvida é um lugar onde Pedro Abrunhosa gosta de estar.
Agnóstico confesso, reconhece que a tradição cristã marca a sua vida, seja
nas memórias em Moimenta da Beira quando ali regressava para em cada Páscoa
participar nas celebrações, ou através da leitura da Bíblia – livro que o
pai, agnóstico, cedo lhe mostrou. O amor de 70 anos entre um pai agnóstico e uma mãe profundamente
católica mostrou ao músico português que o ‘Cântico dos Cânticos’ é real; a
tradução de Frederico Lourenço reaproximou-o dos textos bíblicos; o encontro
com o Papa Francisco trouxe-lhe Deus; a procura sobre o significado do
silêncio deu-lhe conversas e consolo, mas o silêncio de Deus continua a ser o
axioma principal na vida de um buscador, que não se sacia com a primeira
pepita de ouro e que encontra na arte a única forma de se pacificar. O seu caminho de agnóstico tem sido povoado por crentes, muitos
deles sacerdotes, com quem partilha perguntas e silêncio. E tem sido
iluminado pelo Papa Francisco, cujas palavras recorda do encontro em junho de
2023, e da comunhão em torno do bem-comum, da paz, do diálogo ecuménico e da
aproximação que tem sido feita entre a Igreja e os homens. Esta segunda-feira, o
portal da Agência Ecclesia disponibiliza a entrevista na íntegra. Acompanhe-nos em agencia.ecclesia.pt Desejo-lhe um
excelente domingo! |
Sem comentários:
Enviar um comentário