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domingo, 11 de setembro de 2022

Papa: “A catequese não pode ser como uma hora escolar”

Congresso de catequistas

 | 10 Set 2022

papa francisco foto vatican media

Papa Francisco pediu: “Nunca se cansem de ser catequistas. Não ‘dar a lição’ da catequese. Foto ©Vatican Media.

O Papa Francisco pediu, este sábado, numa audiência com os catequistas que participam no seu congresso mundial para “não darem a lição” da catequese.

“Por favor, nunca se cansem de ser catequistas. Não ‘dar a lição’ da catequese. A catequese não pode ser como uma hora escolar, mas é uma experiência viva de fé que cada um de nós sente o desejo de transmitir às novas gerações”, disse o Papa Francisco.

A audiência com Francisco encerrou as atividades do III Congresso Internacional de Catequistas, que se iniciou no dia 8 de setembro com o tema “O Catequista, testemunha da Vida Nova em Cristo”.

A iniciativa foi promovida pelo Dicastério para a Evangelização e teve participantes de 81 países, dos cinco continentes.

Na audiência, o Papa Francisco sublinhou que se deve “encontrar os melhores meios para que a comunicação da fé seja adequada à idade e à preparação das pessoas que nos ouvem; no entanto, o encontro pessoal que temos com cada um deles é decisivo”.

“Só o encontro interpessoal abre o coração para acolher o primeiro anúncio e desejar crescer na vida cristã com o próprio dinamismo que a catequese nos permite realizar”, acentuou

O evento começou no dia 8 de setembro com o objetivo de analisar a “vocação do catequista” a partir do ministério recém-criado na Igreja, além de apresentar as boas práticas de evangelização.

No dia de abertura do evento, os catequistas portugueses celebraram a eucaristia na Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma.

O bispo de Aveiro e presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, D. António Moiteiro, disse que a vocação do catequista exige “um sim diário, a exemplo de Maria”.

Na eucaristia a que presidiu, D. António Moiteiro afirmou ainda que “não se nasce catequista, vamos nos tornando catequistas. O nosso ‘sim’ diário transforma-nos”.



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