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domingo, 1 de novembro de 2020

Homenagear quem morreu, cuidar responsavelmente de todos

A Igreja inicia hoje uma semana em que quer convidar a olhar para a realidade dos Seminários e para as vocações.

Conversámos com o secretário da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios que nos disse que está em elaboração um plano nacional de formação (ratio), auscultando os Seminários diocesanos, partilhando experiências que possam ser colocadas ao serviço de todos.

“Na linha da ‘Ratio Fundamental’ da Igreja, está a ser desenvolvida por uma comissão de reitores, sob a responsabilidade do presidente da Comissão Episcopal, que trabalhou os temas que irão ser reunidos num único texto que necessitará, depois, da leitura e aprovação da Conferência Episcopal Portuguesa e da Santa Sé”, explicou à Agência ECCLESIA o padre António Jorge Almeida, secretário da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios (CEVM).

O sacerdote da Diocese de Viseu falou-nos ainda sobre a oportunidade que as plataformas digitais podem ser para “encontros personalizados” em tempo de pandemia.

Este será um tema que vamos acompanhar ao longo da semana procurando experiências em diferentes locais.

Outro tema que marca a atualidade, social e religiosa, é a vivência das celebrações de Todos os Santos e dos Fiéis Defuntos, em tempo de pandemia, que obriga a restrições nas homenagens que as pessoas gostam de fazer aos seus familiares e amigos falecidos.

Há vários dias que a Conferência Episcopal Portuguesa pediu que os cemitérios não fossem encerrados, permitindo a realização de homenagens, mas apelou também à responsabilidade e ao respeito pelas indicações das autoridades de saúde para que as visitas se possam realizar por estes dias.

Foram vários os bispos que se dirigiram aos seus diocesanos, indicando horas e formas de se unirem em oração para prestar homenagem aos seus falecidos.

O tema do luto vai estar em destaque este domingo, no programa ECCLESIA pelas 06h00, na Antena 1 da rádio pública, e no programa 70×7, pelas 17h35, na RTP 2.

Ao longo da semana e dos próximos dias vamos propor-lhe diferentes perspetivas sobre o tema, acompanhando também o dia 2 de novembro, dia de luto nacional, “como forma de prestar homenagem a todos os falecidos, em especial às vítimas da pandemia”, e a celebração de uma Eucaristia de sufrágio pelas vítimas da pandemia em Portugal, no dia 14 de novembro, às 11h00, na Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima.

A encerrar o mês que a Igreja católica dedica às missões fique a conhecer a reflexão do cardeal José Tolentino Mendonça, convidado de um ciclo de conferências promovido pelos Institutos Missionários Ad Gentes.

“Não podemos abandonar a pandemia mas devemos tornar a pandemia terra de missão. O aqui e o agora são sempre os lugares onde Deus fala”, disse o arquivista e bibliotecário da Biblioteca Vaticana, na conferencia no âmbito de um ciclo intitulado «A falta que um rosto faz…»

O arquivista e bibliotecário da Biblioteca Vaticana questionou o “aqui e agora” da Igreja e os caminhos para chegar às periferias físicas e existenciais, tendo o desafio da fraternidade como “escolha ética”. Para ler e ouvir no site da Agência Ecclesia.

Eu desejo-lhe um excelente dia e uma ótima semana. Proteja-se e proteja os seus. Todos dependemos de todos.

Lígia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      

 


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