Bom dia e paz e bem! O presidente da
Conferência Episcopal Portuguesa, D. José Ornelas, disse que a pandemia
“requer atitudes e medidas de caráter sanitário, social, económico, cultural
e espiritual”, na abertura da Assembleia Plenária que, pela primeira vez,
decorre num regime presencial e online, por causa do coronavírus Covid-19. “Precisamos
urgentemente de vacinas e de tratamentos eficazes, mas não somos apenas
organismos doentes do coronavírus. Somos pessoas que precisam de integrar o
sofrimento, os esforços e sacrifícios e a beleza dramática da solidariedade
num sentido de viver e num caminho de futuro”, referiu. Em Fátima, o
presidente da Conferência Episcopal Portuguesa também afirmou que a legalização da eutanásia é contrária a uma
“sociedade mais humana”, defendendo como alternativa a oferta de “condições e
razões para viver”. “Não encontro lógica
no facto de se escolher precisamente este momento para dizer aos que tocam o
mais fundo da dor e do abandono: ‘tem coragem, ajudamos-te a morrer; estamos
a caminho de aprovar uma opção que aceita a tua eutanásia’” “As diferentes
medidas impostas pelos Estados para combater a pandemia da COVID-19 têm tido
consequências profundas na liberdade de manifestar a própria religião ou
crença e têm limitado as atividades religiosas, educacionais e caritativas
das comunidades religiosas”, alertou monsenhor Janusz Urbańczyk, observador permanente
da Santa Sé junto à Organização para a Segurança e Cooperação na Europa
(OSCE). O arcebispo de Évora
determinou a suspensão de “toda a atividade pastoral nas tardes” nos
dias 14-15 e 21-22 de novembro em sete concelhos da arquidiocese, numa nota a
respeito do novo estado de emergência. Em declarações à
Agência ECCLESIA, o pároco de Nossa Senhora da Hora, na Diocese do Porto, salientou que as alterações provocadas pela pandemia
ajudaram as comunidades católicas a ter “predisposição para a mudança”. No setor social, o presidente
da União das Misericórdias Portuguesas disse que já estão a receber os chamados “internamentos
sociais” para disponibilizar vagas de internamento em hospitais do Porto e
Braga. E o vice-presidente
da Associação de Médicos Católicos Portugueses explicou que o atual cenário de pandemia pode obrigar a
uma “escolha terrível” sobre os doentes a tratar, defendendo que a decisão
cabe a quem cuida das pessoas. A Igreja está a viver
um ano especial dedicado à encíclica ‘Laudato si’, pelos cinco anos da sua
publicação (2015), e o documento do Papa Francisco, em Portugal, motivou o
nascimento da rede Cuidar da Casa Comum. A Agência ECCLESIA
foi conhecer as comunidades do Vale de Chelas e Alfragide, no
Patriarcado de Lisboa. O programa ECCLESIA
na RTP2, começa pelas 15h00, e na Antena 1, pelas 22h45. Às 17h00 chegam as
‘Conversas do Silêncio’ à rede social Facebook e todas as informações são
atualizadas em www.agencia.ecclesia.pt Cumprimentos e votos
de uma boa quinta-feira, |
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