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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

As Maldivas são um paraíso mas não há liberdade religiosa

Bom dia e paz e bem!!
A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apresentou o seu relatório sobre liberdade religiosa no mundo. Uma análise a 196 países, entre junho de 2016 e junho de 2018, alerta para “provas de violações significativas” em 38.
Sabia que nas paradisíacas Maldivas a nacionalidade é reservada apenas aos Muçulmanos? A educação é necessária para “inculcar obediência ao Islamismo” e a evangelização não muçulmana é proibida. Não há locais de culto cristão, há proibição de importação de Bíblias e ataques a pessoas acusadas de promoverem o “ateísmo”.
O documento informa que no top 3 de países com mais perseguição estão a Arábia Saudita, a Eritreia, e a Coreia do Norte, provavelmente, o pior país do mundo para a liberdade religiosa, onde pensa-se que 25% dos cristãos estejam em campos de detenção.
«O pior que se pode fazer é ignorar o que se passa no mundo» – Catarina Martins de Bettencourt, diretora do secretariado português da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

O presidente de Angola, João Lourenço, chegou ontem a Portugal e uma equipa da Agência Ecclesia que esteve nesse país em reportagem também.
O diretor-geral da Cáritas de Angola disse que a paz não trouxe desenvolvimento - “as pessoas morrem mais agora que não há guerra, as pessoas adoecem mais, estão mais fora da escola” - mas a “expectativa” é na mudança.

A Santa Sé divulgou o programa da viagem apostólica do Papa Francisco ao Panamá, onde vai participar na Jornada Mundial da Juventude 2019, e só faltam dois meses para um voo de quase 13 horas e 9500 quilómetros.
O nosso sítio do costume é em www.agencia.ecclesia.pt e no programa Ecclesia, a partir das 15h00, na RTP2, e à Antena 1 da emissora pública chegamos pelas 22h45, esta semana centrados no tema «Negócios como uma nobre vocação».
Cumprimentos e votos, desde já, de um bom fim de semana,
Carlos Borges

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