Organização convida a votar com «liberdade» e em «consciência»
Lisboa, 23 set 2015 (Ecclesia) - A Federação Portuguesa pela Vida
enviou uma carta aberta aos 22 partidos que concorrem às eleições
legislativas para que manifestem a sua posição sobre “a defesa da vida
humana e a família, pontos fundamentais para a sociedade”.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a Federação Portuguesa pela
Vida (FPV) considera que a resposta a seis perguntas sobre os “dois
temas fundamentais” à sociedade portuguesa podem “ajudar os eleitores a
ajuizar” o sentido do seu voto, em especial os que se reveem no ideário
desta instituição.
“O valor da vida humana é independente do seu estádio de
desenvolvimento ou das capacidades”, assinala a FPV que pretende
respostas sobre a defesa da vida humana, nomeadamente em relação ao
aborto; a procriação medicamente assistida e a eutanásia.
Sobre a família, a organização recorda que “não é apenas” uma realidade
onde se gera vida mas o “local por excelência” onde o homem no seu
estádio mais frágil “encontra apoio, sustento e proteção”.
Neste ponto a FPV questiona, por exemplo, a posição dos partidos em
relação à ‘Lei n.º 134/2015 de apoio à maternidade, à paternidade e pelo
direito a nascer’; sobre o quociente familiar e quais as “medidas
concretas” de apoio à natalidade para “inverter a crise demográfica”.
“Sem família não há povo, trabalhadores, Estado Social, não há
Portugal”, alerta ainda na carta aberta enviada aos 22 partidos que
concorrem às eleições legislativas do dia 4 de outubro que vai eleger os
deputados à Assembleia da República que determina a escolha do próximo
Governo.
A Federação Portuguesa pela Vida
“promove e defende” a maternidade, a vida e a família considera que os
partidos têm o “dever cívico de informar o povo com transparência” e só,
assim, “será possível” que “todos os portugueses votem em liberdade e
consciência”.
CB/OC
in
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