Na sua escola, possamos todos nós aprender a percorrer o caminho que conduz para uma santidade diária
Horizonte,
18 de Setembro de 2015
(ZENIT.org)
Fabiano Farias de Medeiros
“Na sua escola, possamos todos nós aprender a percorrer o caminho
que conduz para uma santidade "diária", caracterizada pelo cumprimento
fiel do nosso próprio dever quotidiano.” Falava o Papa João Paulo II
acerca de José, que nasceu na aldeia de Cupertino no reino de Nápoles no
dia 17 de junho de 1603. Filho mais novo do casal Felice Desa e
Francesca Panara, José nasceu em um estábulo devido à pobreza de sua
família. Sua infância foi difícil e sua mãe se esforçou para educa-lo.
Foi aprendiz de sapateiro e aos dezassete anos tentou ser admitido na
Ordem dos Frades Menores Conventuais porem sem sucesso. Depois tentou
ingressar nos Capuchinhos, mas seus êxtases o atrapalhavam nas
atividades.
Após algum tempo foi então admitido como colaborador no Convento de
Grotella dos Frades Conventuais com a tarefa de cuidar de uma mula. Sua
obediência, simplicidade e dedicação testemunharam algo bem além do
conhecimento didático e fez com que os frades o aceitassem como membro
do convento no ano de 1625. Apesar de suas limitações intelectuais, que
lhe valeram o título de “Irmão Burro”, recorrendo à ajuda divina
conseguiu excelentes resultados nas provas e exames exigidos para então
ser admitido ao sacerdócio em 28 de março de 1628.
Sua trajetória como sacerdote foi marcado pela oração, piedade, amor à
Eucaristia, horas diante do Sacrário, longos jejuns e penitências. Tudo
isso alicerçaram a vida e santidade de José que também manifestou ao
mundo o poder de Deus através de uma longa sucessão de êxtases e curas
maravilhosas. Impressionava sua sabedoria, apesar da ignorância, diante
das mais complexas situações e questões as quais não deixava sem a
resposta mais clara e correta e isto lhe valeu a graça de ser buscado
por teólogos, sábios, bispos, cardeais e até o Papa Urbano VIII o
convocou para uma audiência.
Em 1652 foi transferido para outros mosteiros para viver recluso. Os
frades pediram ao Papa Alexandre VII que o fizesse retornar para o
convento de Assis e ele lhes disse: "Não, basta-lhes um São Francisco em
Assis". José faleceu no dia 18 de setembro de 1663 no convento de Ósimo
na Itália. Foi beatificado em 24 de fevereiro de 1753 pelo Papa Bento
XIV e em 16 de julho de 1767 foi canonizado pelo Papa Clemente XIII. É
considerado o padroeiro dos estudantes.
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