Faltando duas semanas para a visita de
Francisco à Sede das Nações Unidas, o secretário geral da ONU reitera:
"A perseguição de fundo religioso é inaceitável"
Roma,
11 de Setembro de 2015
(ZENIT.org)
A menos de duas semanas da visita do papa Francisco à ONU, o
secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, manifestou o seu apoio
ao Santo Padre na proteção dos cristãos do Oriente Médio e no
acolhimento dos refugiados na Europa.
Em entrevista conjunta para a Rádio Vaticano e para o jornal La Stampa, Ban Ki-moon disse que a ONU espera com "grande entusiasmo" a visita do papa, marcada para 25 de setembro.
Francisco, disse o secretário geral, é "um homem de grande humildade e humanidade" e é uma "forte voz moral" que merece ser ouvida "neste mundo cheio de conflitos, violações dos direitos humanos, fenómenos como a migração e problemas como as alterações climáticas e a pobreza".
Sobre os fluxos cada vez mais maciços de migrantes e refugiados para a Europa, Ban Ki-moon elogiou a "liderança e a solidariedade demonstrada pelos europeus", instando-os, porém, a fazer "mais para proteger aqueles que fogem da guerra".
Afirmando que para a Síria "não há solução militar", o secretário geral acrescentou que "não pode haver discriminação contra ninguém com base em critérios religiosos e étnicos" e que "é totalmente inaceitável a perseguição a pessoas por causa de quem elas amam ou daquilo em que elas acreditam". Ele apelou "aos líderes europeus a abrirem suas fronteiras e prestarem a assistência humanitária necessária para salvar essas vidas, mostrando compaixão" por todos os tipos de migrantes, sem exceção.
Vendo como "um desenvolvimento positivo" o recente acordo nuclear com o Irão, Ban Ki-moon ainda fez votos de que ele "seja ratificado por todas as partes, porque vai ajudar a segurança e a paz no Oriente Médio e além dele. A ONU está pronta para ajudar na sua implementação, com a monitorização e as verificações".
Dizendo-se "grato ao papa pela sua encíclica" sobre o meio ambiente, o secretário geral expressou sua preocupação com o risco de que as negociações de Paris sobre o clima "decorreram muito lentamente". Os países em desenvolvimento, declarou, "não têm responsabilidade histórica pelas alterações do clima nem a capacidade de enfrentar as necessidades de mitigá-los".
Ban Ki-moon concluiu afirmando que, se os objetivos da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável forem aplicados nos próximos 15 anos, "podemos erradicar a pobreza, alcançar a igualdade entre homens e mulheres, proporcionar educação a todas as crianças em idade escolar, proteger a biodiversidade, ter cidades sustentáveis, prestar assistência humanitária e garantir higiene e saúde para todos".
Em entrevista conjunta para a Rádio Vaticano e para o jornal La Stampa, Ban Ki-moon disse que a ONU espera com "grande entusiasmo" a visita do papa, marcada para 25 de setembro.
Francisco, disse o secretário geral, é "um homem de grande humildade e humanidade" e é uma "forte voz moral" que merece ser ouvida "neste mundo cheio de conflitos, violações dos direitos humanos, fenómenos como a migração e problemas como as alterações climáticas e a pobreza".
Sobre os fluxos cada vez mais maciços de migrantes e refugiados para a Europa, Ban Ki-moon elogiou a "liderança e a solidariedade demonstrada pelos europeus", instando-os, porém, a fazer "mais para proteger aqueles que fogem da guerra".
Afirmando que para a Síria "não há solução militar", o secretário geral acrescentou que "não pode haver discriminação contra ninguém com base em critérios religiosos e étnicos" e que "é totalmente inaceitável a perseguição a pessoas por causa de quem elas amam ou daquilo em que elas acreditam". Ele apelou "aos líderes europeus a abrirem suas fronteiras e prestarem a assistência humanitária necessária para salvar essas vidas, mostrando compaixão" por todos os tipos de migrantes, sem exceção.
Vendo como "um desenvolvimento positivo" o recente acordo nuclear com o Irão, Ban Ki-moon ainda fez votos de que ele "seja ratificado por todas as partes, porque vai ajudar a segurança e a paz no Oriente Médio e além dele. A ONU está pronta para ajudar na sua implementação, com a monitorização e as verificações".
Dizendo-se "grato ao papa pela sua encíclica" sobre o meio ambiente, o secretário geral expressou sua preocupação com o risco de que as negociações de Paris sobre o clima "decorreram muito lentamente". Os países em desenvolvimento, declarou, "não têm responsabilidade histórica pelas alterações do clima nem a capacidade de enfrentar as necessidades de mitigá-los".
Ban Ki-moon concluiu afirmando que, se os objetivos da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável forem aplicados nos próximos 15 anos, "podemos erradicar a pobreza, alcançar a igualdade entre homens e mulheres, proporcionar educação a todas as crianças em idade escolar, proteger a biodiversidade, ter cidades sustentáveis, prestar assistência humanitária e garantir higiene e saúde para todos".
(11 de Setembro de 2015) © Innovative Media Inc.
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