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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Beja: D. António Vitalino vai consagrar último ano como bispo residencial a Nossa Senhora de Fátima

Bispo recorda visita 'ad Limina' e destaca «mudança de estilo» no Vaticano

Beja, 15 set 2015 (Ecclesia) – O bispo de Beja na sua reflexão semanal assinala “mudanças de estilo” no Vaticano, resultantes do pontificado do Papa Francisco, e recorda que este é o último ano que está “à frente da diocese” do Baixo Alentejo.

“Na diocese de Beja preparamo-nos para viver o último ano do sínodo, também ano jubilar da misericórdia, da visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, em preparação do primeiro centenário das aparições, à qual quero consagrar o meu último ano à frente desta diocese”, explica D. António Vitalino.

Na reflexão enviada hoje à Agência ECCLESIA, o prelado no contexto da visita ‘ad Limina’ do episcopado português ao Vaticano revela que o Papa e os seus colaboradores “mostram um grande apreço pela coresponsabilidade dos bispos nas suas respetivas dioceses e países”.

Como exemplo, destaca o recente Motu próprio ‘Mitis iudex’, sobre os processos de nulidade do matrimónio, e comenta que os bispos de cada país, “em princípio, conhecem melhor a sua realidade cultural e eclesial”, podendo discernir com “maior proximidade e justeza” a verdade do compromisso matrimonial.

Para D. António Vitalino, a sua terceira visita ‘Ad Limina’ - S. João Paulo II em 1999 e Papa emérito Bento XVI em 2007 – parece ter sido a “melhor e com maior participação” dos bispos eméritos portugueses.

“Talvez a popularidade do Papa Francisco tenha sido um chamariz”, observa.

Para o bispo diocesano este encontro quinquenal com o Papa “proporciona” também aos prelados mais tempo para “estarem juntos, rezar, refletir e dialogar sobre o seu ministério”, que resulta num aprofundamento da “comunhão e compreensão mútua”.

A visita ‘Ad Limina Apostulorum’ realizou-se de 7 a 12 de setembro e do programa “muito preenchido e cansativo” destacou-se o encontro com o Papa Francisco, posteriormente, com os seus colaboradores nas várias congregações, conselhos pontifícios e comissões para além de “muitos momentos de oração”.

CB/OC


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