16 DE SETEMBRO
DIA INTERNACIONAL PARA A PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZONO.
O Dia internacional para a Preservação da Camada de Ozono foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1994 e tem como objectivo alertar as consciências para a necessidade da proteção do planeta. Desde essa data que vários países dedicam este dia à promoção de actividades enquadradas nos objectivos do Protocolo de Montreal e das suas posteriores alterações.
A protecção da Camada de Ozono é fundamental para assegurar a vida na Terra, uma vez que tem a capacidade de absorver grande parte da radiação ultravioleta, a qual pode provocar efeitos nocivos ou mesmo mortais nos seres vivos.
Os peritos estimam que, para além de causas naturais, as substâncias químicas produzidas pelo homem contribuem em 82% para a destruição da camada de ozono, pelo que a sua protecção também passa pelos cidadãos, os quais devem contribuir para a saúde do planeta Terra e de todos nós.
Este alerta foi recentemente reforçado pelo Papa Francisco na sua Carta Encíclica Sobre o cuidado da casa comum – Laudato Si : ” Existem formas de poluição que afetam diariamente as pessoas. A exposição aos poluentes atmosféricos produz uma vasta gama de efeitos sobre a saúde, particularmente dos mais pobres, e provocam milhões de mortes prematuras. (…) Na realidade a tecnologia, que ligada à finança, pretende ser a única solução dos problemas, é incapaz de ver o mistério das múltiplas relações que existem entre as coisas e, por isso, às vezes resolve um problema criando outros. (…) Numerosos estudos científicos indicam que a maior parte do aquecimento global das últimas décadas é devida à alta concentração de gases com efeito de estufa (anidrido carbónico, metano, óxido de azoto e outros), emitidos sobretudo por causa da actividade humana. A sua concentração na atmosfera impede que o calor dos raios solares refletidos pela terra se dilua no espaço).
Como se impõe a pertinência de pensar e repensar sobre o óbvio, aqui fica o apelo, em mais um dia 16 de setembro, para que todos juntos possamos colaborar na defesa deste frágil escudo feito de gás que protege o nosso Planeta Terra, afinal a nossa casa comum.
José M. Esteves
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