Bom dia, paz e bem!! “Neste Primeiro de
Maio em que celebramos São José Operário e assinalamos o Dia do Trabalhador,
desejamos que todos tenham um trabalho digno e possam usufruir de um salário
justo e equitativo, com particular atenção aos mais jovens na construção do
seu futuro” – Conferência Episcopal Portuguesa O Dia do Trabalhador
não fica limitado a uma data que se assinala/comemora no 1.º de Maio, todos
os dias são dias do trabalhador, como este desejo dos bispos católicos
portugueses é algo que não se perde no Comunicado Final da 211ª Assembleia
Plenária, que terminou ontem em Fátima. Ainda sobre o 1º de
Maio – Dia Internacional do Trabalho, o coordenador nacional da Liga Operária
Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) de Portugal foi
entrevistado no Programa ECCLESIA, na RTP2. “A esperança não nos
leva a esquecer os tempos que vivemos, e nós sabemos que não acaba tudo
aqui, a realidade final não será esta, o futuro pode ser esperançoso. Na
realidade que vivemos, vemos muitas nuvens negras no futuro dos trabalhadores
e das populações mais desfavorecidas, pelo tipo de pessoas que temos a
dirigir os principais países neste mundo, pelo tipo comportamentos
políticos” - Américo Monteiro Maio vai ser um mês
grande e de muito trabalho, como o Conclave para a eleição do novo Papa e início do pontificado, o final do principal
campeonato de futebol português, e as eleições legislativas antecipadas… vão
ser dias de muito trabalho para muita gente. “O nosso país
atravessa significativas complexidades sociais como a persistência da
pobreza, as dificuldades no acesso à habitação e as desigualdades sociais,
com o impacto que tudo isto tem na vida das famílias. Também o acolhimento
aos migrantes, com os desafios daí decorrentes, marcam o dia-a-dia em
Portugal, num cenário a que acresce a complexidade geopolítica
internacional”, identifica a CEP. Assembleia Plenária
da Conferência Episcopal Portuguesa apelou aos partidos políticos para que “colaborem numa
campanha eleitoral honesta e esclarecedora”, acima dos interesses pessoais ou
partidários, enquanto apelam aos cidadãos para que “exerçam o seu direito de
voto refletido e informado”, no próximo dia 18 de maio. “É urgente um diálogo
entre as principais forças políticas para que destas eleições nasça uma
estabilidade governativa capaz de restabelecer a esperança dos cidadãos e
atender à primazia do bem comum, à justiça social e ao cuidado para com os
mais vulneráveis”. Este ano comemoram-se
os 50 anos das primeiras eleições livres com sufrágio universal, que
aconteceram um ano após a Revolução dos Cravos, a 25 de abril de 1975. Os
bispos portugueses lembram que “votar é um direito e um ato de participação
ativa na construção da sociedade que ninguém deve negligenciar.” Uma boa sexta-feira,
um bom trabalho, se for o seu caso nesta sexta-feira. Nós vamos estar em www.agencia.ecclesia.pt,
ao longo de todo o dia, e na RTP2, pelas 15h05. Cumprimentos, deste
vosso trabalhador, Carlos Borges
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