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sexta-feira, 2 de maio de 2025

Todos tenham um trabalho digno

Bom dia, paz e bem!!

“Neste Primeiro de Maio em que celebramos São José Operário e assinalamos o Dia do Trabalhador, desejamos que todos tenham um trabalho digno e possam usufruir de um salário justo e equitativo, com particular atenção aos mais jovens na construção do seu futuro” – Conferência Episcopal Portuguesa

O Dia do Trabalhador não fica limitado a uma data que se assinala/comemora no 1.º de Maio, todos os dias são dias do trabalhador, como este desejo dos bispos católicos portugueses é algo que não se perde no Comunicado Final da 211ª Assembleia Plenária, que terminou ontem em Fátima.

Ainda sobre o 1º de Maio – Dia Internacional do Trabalho, o coordenador nacional da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) de Portugal foi entrevistado no Programa ECCLESIA, na RTP2.

“A esperança não nos leva a esquecer os tempos que vivemos, e nós sabemos que não acaba tudo aqui, a realidade final não será esta, o futuro pode ser esperançoso. Na realidade que vivemos, vemos muitas nuvens negras no futuro dos trabalhadores e das populações mais desfavorecidas, pelo tipo de pessoas que temos a dirigir os principais países neste mundo, pelo tipo comportamentos políticos” - Américo Monteiro

Maio vai ser um mês grande e de muito trabalho, como o Conclave para a eleição do novo Papa e início do pontificado, o final do principal campeonato de futebol português, e as eleições legislativas antecipadas… vão ser dias de muito trabalho para muita gente.

“O nosso país atravessa significativas complexidades sociais como a persistência da pobreza, as dificuldades no acesso à habitação e as desigualdades sociais, com o impacto que tudo isto tem na vida das famílias. Também o acolhimento aos migrantes, com os desafios daí decorrentes, marcam o dia-a-dia em Portugal, num cenário a que acresce a complexidade geopolítica internacional”, identifica a CEP.

Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa apelou aos partidos políticos para que “colaborem numa campanha eleitoral honesta e esclarecedora”, acima dos interesses pessoais ou partidários, enquanto apelam aos cidadãos para que “exerçam o seu direito de voto refletido e informado”, no próximo dia 18 de maio.

“É urgente um diálogo entre as principais forças políticas para que destas eleições nasça uma estabilidade governativa capaz de restabelecer a esperança dos cidadãos e atender à primazia do bem comum, à justiça social e ao cuidado para com os mais vulneráveis”.

Este ano comemoram-se os 50 anos das primeiras eleições livres com sufrágio universal, que aconteceram um ano após a Revolução dos Cravos, a 25 de abril de 1975. Os bispos portugueses lembram que “votar é um direito e um ato de participação ativa na construção da sociedade que ninguém deve negligenciar.”

Uma boa sexta-feira, um bom trabalho, se for o seu caso nesta sexta-feira. Nós vamos estar em www.agencia.ecclesia.pt, ao longo de todo o dia, e na RTP2, pelas 15h05.

Cumprimentos, deste vosso trabalhador,
Carlos Borges

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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