No dia 2 deste mês celebrámos a Apresentação de Nosso Senhor
no Templo e a purificação de Maria Santíssima, coincidentemente dá se início aos
Sete Domingos de S. José. Esta devoção aparece com o Papa Gregório XVI,
concedendo múltiplas indulgências. O Santo Padre Pio IX deu-lhe um
carácter perene como intercessor da Igreja universal.
Nestes dois acontecimentos ressalta a humildade de Maria e do Seu esposo. Aliás
a Nossa Senhora no Magnificat afirma “… porque olhou para a humildade da sua
serva…” Maria vai purificar-se apesar de ser a Imaculada, como não tinham nenhuma
disposição para proceder de modo diferente, obedeceram a lei prescrita no
A.T.. Por outro lado, Jesus vem ter com o Seu povo pela primeira vez. O
verdadeiro templo faz-se presente naquele que seria destruído em breve.
Ninguém dá por nada a não ser dois anciãos que profetizam quem é esse Menino e
qual a Sua missão. José fica consciente de que Maria terá de sofrer muito e que
ele não estará com ela para a consolar! Sofre, mas sofre calado, aguenta firme,
no entanto, tem a alegria de ouvir que a salvação está prestes a ocorrer. Após
estas notícias o que faz o casal, apregoa por toda a parte? Não remete-se ao
silêncio, tendo uma vida com sobressaltos e alegrias como qualquer conterrâneo. Nada fazia suspeitar que nessa família estava presente o Filho de Deus e a mais prefeita de todas as criaturas, por isso trinta anos mais tarde
vamos escutar: “Não é Este o Filho de José o carpinteiro?”
Nestas semanas que medeiam até 19 de Março será uma óptima ocasião para
refletirmos sobre este silêncio tão eloquente!
Maria Guimarães
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