Jesus,
já na sua vida pública, apesar de estar esgotado não deixava de atender quem a
Ele recorresse. Passava várias horas de noite em oração para fazer a vontade
do seu Pai pois esse era o Seu alimento como dirá aos seus discípulos. E
qual era essa vontade? Servir e dar a Sua vida pelos Homens, não apenas na
Cruz, mas todos os minutos que passou na Terra.
A Nossa
Mãe Santíssima no maior momento de dor é incumbida de ser mãe de toda a
humanidade! Não ouvimos da sua parte nenhum queixume que humanamente seria
extremamente compreensível, o seu coração estava dilacerado e em vez de a
poupar Nosso Senhor estava a dar uma tarefa que jamais acabará: Ser nossa mãe!
A
felicidade de Jesus e da Sua e nossa Santíssima Mãe estão em darem-se aos
outros. Por isso, S. Paulo nas suas cartas compara o Amor de Cristo à Sua
Igreja com o amor esponsal, na medida em que os esposos serão felizes se o seu
pensamento estiver em fazer feliz o outro em ir ao encontro das suas
necessidades e dos seus filhos que não podem faltar numa família a menos que
seja essa a vontade do Criador.
Muitas
depressões que existem são o reflexo de um grande egoísmo, de estarmos sempre a
pensar como vamos fazer para estar mais confortáveis. Ontem um senhor de
provecta idade já a necessitar da ajuda de uma bengala contava que de noite se
desloca à casa-de-banho fora da sua suíte para não incomodar a sua mulher. Não
sei se este Senhor acredita em Deus e muito menos se é católico, contudo não há
dúvida que sabe ser feliz.
Sim,
temos todos o direito de ser felizes, mas isso só se logra quando pensamos no
bem do outro! No dia 7 deste mês foi decretado um dia de Jejum e de oração pela
paz. Esta não existe porque todos ou quase todos, não sentimos os outros como
alguém que foi colocado ao nosso lado para que cuidemos dele.
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