segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Sufrió abuso, se ató al porno y a la vida gay... pero hoy propone la virtud, la castidad y la fe
Eutanásia em alta velocidade
Será o governo fiável? E responsável? Em alta velocidade acelera para que a lei da eutanásia veja a luz o mais rápido possível.
Será fiável um Parlamento que antes de legislar sobre Cuidados Paliativos legisla sobre eutanásia?
Os cidadãos necessitam de bons serviços de saúde para serem tratados com
dignidade, eficiência e profissionalismo, ética e humanidade num adequado
cuidado e não de leis para serem eliminados.
A primeira preocupação deve ser uma lei de cuidados de saúde no final da vida. Um
governo que antes de elaborar uma lei de cuidados paliativos insiste na
legalização da eutanásia será um governo irresponsável?
Esta pressão desnaturada demonstra a natureza
ideológica do abandono dos
cuidados paliativos e a insistência no compromisso de
implantar a morte a pedido, não obstante a maior parte dos médicos ser contra e
a Associação Médica Mundial (OMM), composta por 106 associações em todo
o mundo, representando mais de nove milhões de médicos, na sua última
declaração sobre o assunto considerar que "o acto deliberado de acabar com
a vida de um paciente, seja por livre e espontânea vontade ou a pedido de seus
familiares, é contrário à ética".
A Eutanásia
não é um problema médico mais, vai totalmente contra o
Código de Ética Médica o qual deixa claro que o médico nunca causará
intencionalmente a morte de qualquer paciente, nem mesmo no caso de um pedido
expresso dele".
A Associação Europeia de
Cuidados Paliativos criticou duramente o modelo de cuidados paliativos
utilizado na Bélgica e nos Países Baixos. Médicos de
cuidados paliativos mais experientes insistem que podem ajudar a lidar com a
dor e o sofrimento de seus pacientes sem eutanásia e alertam que a eutanásia
ficou fora de controlo onde já foi aplicada. "A realidade mostra-nos a
rapidez com que a eutanásia é alcançada em pacientes psiquiátricos, idosos,
vulneráveis e recém-nascidos deficientes. Na Holanda, a eutanásia já se aplica
não só aos doentes, mas simplesmente às pessoas que não querem viver, sem
motivo médico e agora também é permitida a crianças até aos doze anos com
doenças terminais.
O País
não precisa de leis para morrer, mas sim de governantes honestos, que não
enganem com falsas liberdades ao serviço de predadores, mas que cuidem dos
cidadãos na saúde, na doença, no trabalho e na família.
Artur Pereira dos Santos
Esperança de Natal num tempo de emergência
Bom dia,
E como estamos mais tempo dentro de casa, deixo-lhe um convite em forma de revista digital: são 64 páginas com as imagens e os documentos que contam a entrega dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude a Portugal. A celebração decorreu no Vaticano no dia 22 de novembro e a "missão" da delegação de Portugal pode ser recordada aqui.
Bom dia e paz e bem!
Neste primeiro dia da nova semana começamos também um tempo litúrgico novo com o primeiro Domingo do Advento e um novo evangelista, São Marcos. O padre Mário de Sousa, professor de Novo Testamento, apresentou à Agência ECCLESIA São Marcos como aquele que convida a aprofundar a relação que cada pessoa tem com Jesus. “Marcos não narra nada da infância de Jesus, a sua obra não foi escrita para satisfazer a nossa curiosidade, ele vai ao essencial. Marcos diz-nos logo ao que vem. O início da sua obra aponta Jesus como o Cristo, filho de Deus. O essencial é a identidade de Jesus e a relação com ele” Na conversa que pode ser acompanhada no programa Ecclesia, este domingo, às 06h00, na Antena 1 da rádio pública, o sacerdote da Diocese do Algarve indica São Marcos como o evangelista das “periferias”: “Quando Jesus se aproxima dos desvalidos e desconsiderados, os que estavam à margem da sociedade há uma grande reação, porque uma grande incapacidade de aceitar a Boa Nova, que indica que, em Jesus, Deus se fez próximo de todos, e de uma forma particular, dos que estavam à margem da vida social e até da vida religiosa. Isto não é do Papa Francisco, ele é que é tremendamente cristão e por isso convida-nos à purificação do discipulado”
No Vaticano, o Papa Francisco presidiu ao sétimo consistório do seu pontificado para a criação de 13 cardeais. Uma celebração limitada pelo impacto da pandemia Covid-19 no número de pessoas na basílica e dois dos novos cardeais não participaram em Roma: D. Cornelius Sim (Brunei) e D. José F. Advincula (Filipinas). “Também nós, Papa e Cardeais, devemos espelhar-nos sempre nesta Palavra de verdade. É uma espada afiada: corta, é dolorosa, mas ao mesmo tempo cura-nos, liberta-nos, converte-nos. A conversão é precisamente isto: sair de fora do caminho, ir para o caminho de Deus”, disse na homilia onde centrou-se na passagem do Evangelho de São Marcos (10, 32-45) em que Jesus Cristo questiona os seus discípulos sobre pretensões de poder, afirmando que devem ser “servos de todos”. No final da celebração, o Papa Francisco e os 11 novos cardeais foram visitar o Papa emérito Bento XVI, na capela do Mosteiro ‘Mater Ecclesiae’.
Dizem que “uma imagem vale mais do que mil palavras”. Pois vale!
O programa Ecclesia na rádio Antena 1 depois vai ficar disponível neste link, onde pode ouvir todas as emissões dominicais e semanais. Há uma semana, no Vaticano, jovens portugueses receberam a cruz e o ícone mariano símbolos da Jornada Mundial da Juventude. Hoje, o programa 70x7 recorda alguns desses momentos e foi descobrir símbolos pessoais de quem já participou numa edição internacional da JMJ, às 17h30 na RTP 2. Votos de um bom
domingo e uma boa caminhada de Advento (encontra diversas propostas na Agência ECCLESIA). |
sábado, 28 de novembro de 2020
China esconde trabalho forçado de um milhão de pessoas em campos de internamento
Guilherme Lopes | 26 Nov 19
Um milhão de pessoas de minorias muçulmanas são reeducadas, punidas e encarceradas na China, naquela que é a maior violação dos direitos de minorias religiosas desde a II Guerra Mundial, denunciam documentos classificados do Partido Comunista Chinês (denominada como “China Cables”) e que revelam o funcionamento de uma vasta cadeia de campos de internamento chineses.
Os documentos foram obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI), do qual fazem parte jornais como o Expresso, The Guardian e El País. Neles se revela a vida quotidiana e a estrutura ideológica dos centros de internamento na região de Dabancheng, no noroeste de Xinjiang (província de Guizhou). Após a publicação das primeiras notícias, nos últimos dois dias, o Governo chinês desmentiu a veracidade dos documentos, classificando-os como “fabricados”, mas especialistas independentes concluíram que os dados são autênticos e verdadeiramente assustadores.
Desde o início, Pequim sempre negou a existência destes centros de detenção, em que os prisioneiros pertencem, na maior parte, a minorias étnicas. Além disto, vários testemunhos de antigos reclusos dos campos e imagens de satélite comprovam que a versão oficial está longe da verdade. Enquanto o Partido Comunista refere que estes campos são para “treino vocacional” voluntário, os documentos revelados dizem como os campos de Xinjiang devem ser construídos e geridos.
“Total controlo físico e mental dos reclusos”
Asssinado com o nome de Zhu Hailun, o oficial principal de segurança e deputado-chefe do Partido Comunista em Xinjiang, os documentos descrevem que os campos têm de servir um sistema restrito de total controlo físico e mental dos reclusos, com várias fechaduras colocadas em dormitórios, corredores, pisos e edifícios. Os reclusos podem ser presos sem prazo para a sua libertação – mas servindo pelo menos um ano nos campos. Estes devem ser geridos através de um sistema de pontos, em que cada prisioneiro recebe créditos pela “transformação ideológica”, “cumprimento da disciplina” e por “estudo e treino”.
Mesmo depois de terem completado a sua “transformação educacional”, os reclusos são movidos para outra secção de campos, nos quais são forçados a “treino em habilidades de trabalho” durante três a seis meses. Só podem ter contacto com os familiares através de chamadas telefónicas uma vez por semana ou por chamada de vídeo uma vez por mês, que podem ser suspensas como punição por mau comportamento.
Contudo, a maior prioridade é “prevenir a fuga”. Esta ordem requer completa vigilância de vídeo, 24 horas por dia e sem “pontos cegos”, em que se monitoriza o dia-a-dia de cada recluso. O controlo de todos os aspetos da sua vida é tão extenso que foi assinalado um local específico não só em dormitórios e salas de aula, mas também nas filas das cantinas durante a fila do almoço.
“Separação e secretismo”
Há diversos testemunhos de vítimas, que passaram pelos campos, descrevendo episódios de tortura, violação e abuso. No entanto, Zhu ordenou especificamente que nunca devem ser permitidas “mortes anormais”, como um sinal aparente de preocupação com as consequências de maus tratos.
Outros detalhes foram acrescentados por antigos prisioneiros dos campos. O tempo mínimo em prisão é de 12 meses e há dois níveis de campos: o superior para “educação” e o inferior para “trabalho”. Tem havido relatos credíveis de trabalhos forçados em Xinjiang, em que quem já “completou” os campos de reeducação pode ser forçado a trabalhar neste segundo grau de campos.
O documento citado exige “completo segredo” e, em aditamento a uma proibição da circulação de vídeos e câmaras, acrescenta que os responsáveis são obrigados a não agregar nenhuma informação importante. Desta forma, pretende-se prevenir que até aqueles que estão dentro do sistema saibam e compreendam o que está a acontecer nestes campos.
Viver um Advento “mascarado” até ao rosto natalício
Olá Bom Este ano, o Advento (tempo litúrgico que prepara o Natal) aparece mascarado, mas a vivência da caminhada está centrada no interior. Este arco temporal não vive do lado cromático das máscaras nem da sonoridade das palavras…. O coração é o verdadeiro caminho para o Nascimento.
O Secretariado das Comunicações Sociais da Diocese de Bragança-Miranda convida os cristãos daquela diocese a participar na ação digital «Coroas e Percursos de Advento». Leigos, consagrados, diáconos e sacerdotes são convidados a fotografar os arranjos de advento das suas casas, paróquias, unidades pastorais e instituições, e a enviar esses registos digitais, até dia 20 de dezembro. Fotografar com o coração… “Queremos motivar e ajudar à motivação” das comunidades paroquiais, sobretudo nesta “época diferente e única pela qual todos estamos a atravessar”, realça a organização.
Em Braga, o «Hi-God – um dia com Deus» este ano realiza-se, hoje, em formato on-line e tem como tema central «Amar sem fronteiras» enraizado na nova encíclica do Papa Francisco «Fratelli Tutti». A iniciativa, organizada pelo «Grupo peregrinos» da arquidiocese, vai ter uma mesa redonda com dois convidados: Carlos Palma Lema, do projeto «Living peace international» e o padre Paulo Duarte SJ, autor do livro «Deus como tu» que vai partilhar a sua visão da nova encíclica com as suas experiências.
Esta noite, o Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, vai presidir, às 21h30, na Sé Nova da cidade, à Vigília da Vida Nascente onde se insere a bênção das grávidas. A iniciativa, promovida pelo Secretariado da Pastoral da Família da Diocese de Coimbra, vai ser em regime presencial e on-line e já conta “com a inscrição de 30 grávidas”. O evento já conta com mais de 10 anos e devido ao atual contexto de pandemia pode ser acompanhado no facebook na página do secretariado da pastoral familiar. Propostas para hoje… Já sabe que pode acompanhar toda a atualidade religiosa, em Portugal e no mundo, no site https://agencia.ecclesia.pt/portal Cumprimentos Luis Filipe Santos |