“Um mundo em movimento” é o tema do Forum Univ 2017
Como noutros anos, durante a Semana Santa, estudantes provenientes de mais de 150 universidades de todo o mundo, reúnem-se em Roma para o Forum Univ 2017.
Os jovens que participam no Forum Univ conhecem e enfrentam as problemáticas sociais, políticas, económicas e culturais da actualidade, lançando-se na procura de soluções válidas que respeitem a dignidade da vida humana e os direitos fundamentais da pessoa.
Os jovens que participam no Forum Univ conhecem e enfrentam as problemáticas sociais, políticas, económicas e culturais da actualidade, lançando-se na procura de soluções válidas que respeitem a dignidade da vida humana e os direitos fundamentais da pessoa.
Com o mote de “Um mundo em movimento” este encontro internacional de universitários propõe-se aprofundar, junto do sucessor de Pedro, o sentido da Semana Santa e da Páscoa. Este ano, o comité organizador do UNIV (que vai na sua 49ª edição) sugeriu que se refletisse sobre os temas “Um mundo em movimento” e “Modelando um mundo acolhedor”.
Referindo-se ao tema proposto este ano para a reflexão dos jovens, a Presidente do Univ, Sofia Maruri, uruguaia, explica: “Se olharmos à nossa volta, a vida é movimento sem pausa. E hoje, mais do que nunca, parece que acelera. É a mobilidade do trabalho, com ritmos cada dia mais exigentes, as redes móveis, as comunicações sempre mais velozes, que nenhuma barreira pode entorpecer".
A jovem uruguaia refere que a vida "é a provisoriedade de afetos e situações, que parecem estar em contínua evolução e levam a perguntar se há algo digno de confiança e perdurável, em que valha a pena investir. É o êxodo massivo de populações: movimento de fuga do horror, de esperança numa paz possível, procura de uma nova estabilidade, movimento de quem sabe acolher e criar ambiente de lar para quem chega, mobilização de quem se põe em ação e se descobre a si mesmo nesse empenho”.
O Forum Univ 2017 ainda conta com manifestações culturais em vários locais de Roma: conferências, colóquios, demonstrações, mesas redondas com conferencistas como Elisabeth Anne Delgado, Presidente e fundadora de Kinderenergy; Susanne Kummer, cofundadora de AMAL, uma organização austríaca que tem como objetivo a integração das famílias dos imigrantes que procedem do médio oriente; José Luis Orihuela, membro do Conselho do Centre for Internet Studies and Digital Life e professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra; Dwight Duncan, do Fundo Pro-Life Legal Defense; e Benedict Rogers, especialista em direitos humanos e perito em conflitos e nas dinâmicas sociais nos países da Ásia.
Outra das atividades é o “Forum Encontro Romano”, que tem como tema “Modelando um mundo acolhedor” e o "Projeto Inovadores Sociais", um espaço dedicado à apresentação de projectos de voluntariado e solidariedade dos quais são protagonistas os estudantes universitários.
Os encontros Univ nasceram em 1968 sob a inspiração e impulso de S. Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei. Nestes 49 anos mais de 100 000 estudantes universitários participaram no Forum. Todos os anos os estudantes participam na audiência do Papa, sendo este ano particularmente significativo, tendo em conta o próximo Sínodo sobre os jovens. O texto daqueles encontros e a listagem de temas das 49 edições precedentes do Univ, juntamente com outras informações encontram-se nas páginas do site: www.univforum.org e http://www.univcongress.info/it/evento-internazion...
O Forum é também uma oportunidade para conhecer a cidade de Roma, participar em visitas guiadas a museus, exposições de arte, bem como aos lugares onde se podem conhecer, aprender e seguir as marcas da História duma Europa romanizada, bem como da História Igreja desde os primórdios, de Paulo a Pedro, no primeiro século da nossa era.
Os jovens que participam do Univ abordam sempre temas sociais, políticos, económicos e culturais da actualidade em busca de soluções que respeitem a dignidade humana e os direitos fundamentais da pessoa, aprofundando os valores familiares como potencialidades que podem contribuir para fazer do mundo um ambiente mais fraterno e mais capaz de responder às exigências e objectivos duma sociedade que pretende ser mais equilibrada, mais justa e mais serenamente empenhada na sua construção positiva.
É assim há 49 anos e a força dos tempos não corroeu muitos jovens, sinal de que nem toda a juventude está perdida. O importante é, seguramente, saber orientá-la e dar-lhe referências com exemplos positivos. E aqui, talvez, todos nós, pais, avós, educadores, professores e cidadãos em geral, tenhamos uma palavra a dizer e algo mais para fazer. Nada acontece por acaso, mas tudo é o resultado de muitos acasos e o somatório de muitas venturas ou desventuras, pois todos somos uma consequência do contexto onde estamos inseridos e reflectimos o que os outros fizeram de nós, por nós e para nós.
Bem e mal coexistem a opção da escolha faz parte da nossa centelha de liberdade, porém não nos podemos demitir nem excluir de arcar com a responsabilidade das consequências das nossas acções ou omissões. Liberdade e responsabilidade são as duas faces da mesma moeda e é caso para perguntar: Quo Vadis Adolescentia? (Para onde vais juventude?
Maria Susana Mexia |
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