Pronunciamento no Conselho de Segurança da Onu, em Nova York, sobre o Oriente Médio
(ZENIT – Cidade do Vaticano, 21 Abr. 2017).- O observador permanente
da Santa Sé junto à Organização das Nações Unidas, Dom Bernardito Auza,
em pronunciamento esta quinta-feira no Conselho de Segurança da Onu, em
Nova York, sobre o Oriente Médio, indicou que o diálogo é único antídoto
para o ódio, e que a visita do Papa Francisco ao Egito, nos dias 28 e
29 de abril, vai realçar que não existe antídoto mais eficaz para o ódio
e a violência do que o diálogo e o encontro.
Dom Auza fez um chamado aos líderes religiosos a fim de que
manifestem abertamente a incompatibilidade de toda religião com o
terrorismo praticado em nome de Deus. Assim como com outras ações
contrárias à dignidade humana e aos direitos fundamentais de todo homem e
mulher, sobretudo o direito à vida e à liberdade religiosa. E convidou
os fornecedores de armas a agir em conformidade com as normas
internacionais,
A Comunidade internacional proteja minorias religiosas em risco de
genocídio, pediu o arcebispo filipino, e lembrou a presença histórica
vivida pacificamente durante milénios com a maioria muçulmana, que hoje é
ameaçada pelo extremismo que os tomou como alvo destruindo seu património cultural e histórico.
O observador permanente pediu também à comunidade internacional que
intensifique os esforços para livrar essas populações do flagelo
ameaçador do genocídio perpetrado pelos terroristas.
O núncio apostólico louvou o Líbano que assumiu o ónus de acolher
milhões de refugiados provenientes de países e territórios limítrofes em
conflito, diante da crescente instabilidade da Região.
E reiterou solução de dois povos dos países, para Israel e Palestina,
com confins reconhecidos a nível internacional, e evocou um acordo
negociado em boa fé com coragem e a perspectiva de concessões recíprocas
equânimes.
in
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