O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor (também chamado de Dia Mundial do Livro) é comemorado todos os anos a 23 de Abril, e foi instituído pela UNESCO com objectivo de reconhecer a importância e a utilidade dos livros, incentivar hábitos de leitura, bem como a publicação de livros com a protecção dos direitos dos autores. O dia foi criado na XXVIII Conferência Geral da UNESCO que ocorreu entre 25 de Outubro e 16 de Novembro de 1995.
A data de 23 de Abril foi escolhida porque neste dia do ano de 1616 morreram Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Garcilaso de la Vega. Para além disto, nesta data, mas noutros anos, também nasceram ou morreram outros escritores importantes como Maurice Druon, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo.
Esta efeméride pretende salientar a importância dos livros como bens culturais, essenciais para o desenvolvimento da literacia, pois são um importante meio de transmissão de cultura e informação, sendo um elemento fundamental no processo educativo.
Uma das sugestões de celebração deste dia, é promover a partilha com os outros de obras preferidas ou ocasionalmente pertinentes. No ano em que se comemoram os 100 anos sobre as Aparições de Fátima, acaba de sair um estudo da psicóloga Madalena Fontoura, no qual é abordado o perfil da personalidade dos três videntes da Cova da Iria, um livro* que nos convida a olhar para os testemunhos dos Pastorinhos, crianças iguais a todos e iguais a nós. Porém, levaram a sério a sua experiência de fé, neste caso o encontro com Nossa Senhora e a mensagem que Ela nos deixou.
Um olhar renovado e abrangente, um percurso singular que Madalena Fontoura nos leva a percorrer, seguindo a cronologia dos acontecimentos, fazendo-nos revisitar os testemunhos que nos deixaram na primeira pessoa aqueles que os viveram nas suas vidas, três crianças simples, humildes e normais, tão comuns naquela época. “ Eram pequenos, pobres e analfabetos. Agitaram a sua terra ao contarem que tinham visto Nossa Senhora em cima duma árvore. Há cem anos que esta notícia acorda os crentes e provoca os céticos.
Para lá dos relatos dos pastorinhos, há as suas incríveis vidas. O Francisco e a Jacinta morreram em crianças, deixando um rasto de espanto e emoção pela sua invencível bondade e pela sua improvável maturidade.
A Lúcia cresceu, foi freira e escolheu a vida de clausura. Queria silêncio e intimidade com Deus, mas esteve no palco das grandes mudanças do século XX. As profecias de Nossa Senhora a que deu voz cumpriram-se, uma por uma, da Segunda Guerra Mundial ao império soviético, do atentado ao Papa ao martírio dos cristãos.” *
* OS PASTORINHOS DE FÁTIMA – iguais a todos, iguais a nós – da Princípia Editora
Maria Susana Mexia |
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