O Pontífice vai presidir a Liturgia da Palavra na Basílica de S. Bartolomeu com a comunidade de Sant’Egidio
(ZENIT – Cidade do Vaticano, 21 Abr. 2017).- A comunidade de Santo
Egídio se prepara para acolher o Papa Francisco na tarde deste sábado,
na Basílica de S. Bartolomeu na ilha Tiberina, onde o Pontífice vai
presidir a Liturgia da Palavra em memória dos novos mártires dos séculos
XX e XXI.
“A Comunidade de Sant’Egidio acolhe com grande alegria a notícia de
que o papa Francisco visitará a basílica de São Bartolomeu na Ilha no
próximo dia 22 de Abril”. Isto foi declarado pelo Diretor da Sala de
Imprensa do Vaticano Greg Burke num breve comunicado de imprensa.
“A oração do Papa num lugar que desde o Jubileu do ano 2.000, por
desejo de João Paulo II, custodia as memórias dos mártires
contemporâneos assume um valor particular em tempos marcados pelo
sofrimento de muitos cristãos no mundo e à luz da Páscoa”, indicou a
Comunidade de Santo Egídio.
Estão previstos testemunhos de parentes e amigos de três mártires cuja memória está preservada na Basílica:
Karl Schneider, pastor da Igreja Reformada, assassinado em 1939 no campo nazi de Buchenwald;
Roselyne, irmã do padre Jacques Hamel, assassinado em 26 de Julho em Rouen, na França, por terroristas do Isis.
Francisco Hernandez Guevara, amigo de William Quijano, um jovem da comunidade de Santo Egídio de El Salvador, assassinado em setembro de 2009 por seu trabalho em prol da juventude que quitava lugar para as bandas de delinquentes.
O Papa depois de sua homilia prestará homenagem nas seis capelas
laterais da Basílica que mantêm as relíquias dos mártires da Europa,
África, América, Ásia.
Velas serão acesas para acompanhar cada oração que será pronunciada
em memória das testemunhas da fé do século XX até os nossos dias: serão
lembrados os arménios, os cristãos massacrados durante a I Guerra
Mundial, mártires da paz e do diálogo como os monges trapistas na
Argélia, Pe. Andrea Santoro na Turquia, vítimas da máfia, como Pe. Pino
Puglisi.
Ao final da oração, o Papa encontrará do lado da Basílica um grupo de
refugiados que chegou à Itália graças aos corredores humanitários, além
de mulheres vítimas do tráfico humano e menores desacompanhados. A
Basílica também recebeu a visita do Papa Bento XVI, em abril de 2008.
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