O Bispo de Yei: a sua vinda teria um grande significado para a nossa
fé e para a nossa vida, até mesmo para os não-cristãos, para toda a
população do Sudão do Sul
Sudan do Sul (Wikicommons) |
(ZENIT – Cidade do Vaticano).- Tiveram ampla repercussão no Sudão do
Sul as palavras do Papa Francisco pronunciadas na Igreja anglicana de ‘Todos os Santos’
em Roma, no domingo 26 de febrero, sobre uma possível visita ao país
martirizado pela guerra civil e onde cerca de 100 mil pessoas passam
fome.
O Bispo de Yei, Sudão do Sul, Dom Erkolano Lodu Tombe fala da a Radio
Vaticano da possível viagem, ainda em estudo: “Estou entusiasmado e
feliz em ouvir que o Papa poderia vir ao Sudão do Sul! O Santo Padre não
prometeu: espera isto. Por esta razão as pessoas disseram: rezemos pela
vinda do Santo Padre ao Sudão do Sul. A sua vinda teria um grande
significado para a nossa fé e para a nossa vida, até mesmo para os
não-cristãos, para toda a população do Sudão do Sul”.
“Neste momento, o Sudão do Sul vive a condição de uma guerra civil.
Existem assassinatos, existem pessoas que fogem para os países vizinhos,
agressões e destruições de igrejas estão na ordem do dia, mas as
pessoas do país ainda estão convencidas de que cedo ou tarde tudo isto
acabará. Nós todos temos esperança de que esta difícil situação acabe
logo. Não sei quantificar o tempo, mas acabará, porque quer a Igreja,
quer as pessoas, quer o governo, querem colocar fim a esta difícil
situação em nosso país”, disse o bispo.
“A nossa intervenção antes de tudo –acrescentou o bispo de Yei– tem
por objetivo fazer com que o apelo que o Papa Francisco lançou, em 22 de
fevereiro passado à comunidade internacional, chegue realmente também
às populações do Sudão do Sul. A crise atual é muito dura e o Papa disse
que a comunidade internacional deve olhar para o sofrimento da
população do Sudão do Sul”.
“Portanto, também a nossa voz lança um apelo e o próprio governo do
Sudão do Sul declarou que existem milhares de pessoas que estão passando
fome no país. Por isto o nosso empenho é, antes de tudo, o de tomar
consciência do sofrimento das pessoas. A catástrofe humanitária requer
uma resposta urgente e nós pedimos à comunidade internacional para vir
em ajuda das pessoas que no Sudão do Sul estão morrendo de fome”.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário