O cristão deve saber ficar a salvo e proteger-se da grande onda de consumismo, de hedonismo, de sensualidade e até de muitos “outros ventos” que sopram em prejuízo da dignidade de ser humano.
Estamos no mundo, somos parte integrante da nossa sociedade e não devemos ter medo dele, pois é aqui, hoje e agora que somos chamados à epopeica missão de o melhorar, de o santificar, de afogar numa onda de bem todo o mal que grassa à nossa volta.
Com o nossa coração, o nosso agir, o nosso exemplo e dedicação, temos de ser “uma injecção intravenosa” na corrente circulatória da sociedade. O mundo é um lugar extraordinário e o ser humano está nele para o mudar melhorando-o, contribuindo com toda a sua capacidade e empenho para implementar o Bem.
Lamentar é perder tempo e energia, fazer de conta nem pensar, pois Deus quer que sejamos “fermento na massa”, “sal da terra”, “luz que ilumina no meio da escuridão”. É uma obrigação cívica e dever cristão, não podemos fazer como Pilatos, lavar as mãos. Não podemos, nem devemos!
Estar no meio do mundo não implica, necessariamente, sermos frívolos, mundanos, pessimistas e derrotistas. Os propagadores do novo paganismo fazem muito barulho, agitam, querem corroer e minar a tranquilidade, a paz e a serenidade indispensáveis para dedicar amor a Deus e por Ele aos homens. Mas, na caravana da Fé, da Esperança e da Caridade, seguimos o nosso caminho porque estamos neste mundo mas somos cidadãos do Céu, nosso ponto de partida e de chegada. De lá viemos, por aqui passamos peregrinando e para lá nos encaminhamos.
Suzana Maria de Jesus
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