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CINDERELA de Pauline Viardot {1821-1910}
Ópera cómica de Salão em três atos, baseada no conto Cendrillon, de Charles Perrault
Teatro Nacional de São Carlos 25 de junho às 21h00 26 de junho às 16h00
Piano e direção musical João Paulo Santos Encenação Mário Redondo Direção de circo Chapitô Cenografia Miguel Costa Cabral Figurinos Miguel Costa Cabral e Anabela Vicente Desenho de luz Paulo Sabino
Barão de Pic'Torcido João Oliveira Maria (Cinderela) Ana Franco Magalona Sónia Alcobaça Armelinda Ana Ferro A Fada Bárbara Barradas O Príncipe Encantado João Cipriano Martins O Conde Miscarudo Marco Alves dos Santos Interpretação circense Alunos
do 1.º Ano do Curso de Interpretação e Animação Circenses da Escola
Profissional de Artes e Ofícios do Espetáculo do Chapitô
Nova produção | Co-produção TNSC / Chapitô Espetáculo de final de ano letivo |
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Cinderela pode atingir lotação máxima. Adquira agora o seu bilhete.
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Num animado salão juntam-se artistas, intelectuais, boémios. Em que época? É difícil dizer. Vai contar-se, ou viver-se, ou "brincar-se", uma história: Cinderela. Um
clássico. Todos contam, todos observam. Aqui três Cinderelas, ali dois
Príncipes. Uma Irmã Má agora, que mais adiante é uma Fada Madrinha. Cada
um mostra a sua particular visão de cada momento, de cada emoção, de
cada peripécia. Uns cantam, outros falam, outros ainda exprimem-se com o
corpo. As personagens desdobram-se, as cenas sobrepõem-se, os objetos transformam-se. Todo o palco é cenário e também plateia. No fim, mais que o enredo — já tão conhecido — ficará o prazer do jogo. |
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O concerto da OSP na Casa da Música está perto de atingir lotação total.
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Orquestra Sinfónica Portuguesa Obras de Luís Tinoco, Maurice Ravel e Béla Bartók Casa da Música, Porto — 25 de junho, 21 horas
A
Orquestra Sinfónica Portuguesa apresenta-se em concerto na Casa da
Música, no Porto, este sábado, 25 de junho, às 21 horas. Neste concerto,
dirigido por Joana Carneiro, o pianista Artur Pizarro interpreta o Concerto em Sol Maior para piano e orquestra, de Maurice Ravel, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, que interpreta também as obras Incipit (encomenda TNSC 2015), de Luís Tinoco, e o Concerto para orquestra de Béla Bartók. |
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CARNAVAL UMA FANTASIA A PARTIR DE O CARNAVAL DOS ANIMAIS DE CAMILLE SAINT-SAËNS
DANÇA TEATRO CAMÕES 23, 24 e 25 às 21h e 26 às 16h
pela Companhia Nacional de Bailado, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa
Victor Hugo Pontes coreografia e direção Camille Saint-Saëns, Sérgio Azevedo, Carlos Caires, Eurico Carrapatoso, Andreia Pinto Correia, Nuno Corte-Real, Pedro Faria Gomes, Mário Laginha, João Madureira, Carlos Marecos, Daniel Schvetz, Luís Tinoco e António Pinho Vargas música F. Ribeiro cenografia · Aleksandar Protic figurinos Wilma Moutinho desenho de luz · Cesário Costa consultor musical Marco da Silva Ferreira assistente do coreógrafo Marco Arantes tratamento de imagem Artistas da Companhia Nacional de Bailado Orquestra Sinfónica Portuguesa Cesário Costa direção musical
Carnaval será construído a partir de Carnaval dos Animais,
composto em 1886 por Camille Saint-Saëns (1835-1921). Uma das
peculiaridades desta obra é o facto de se apropriar de peças de outros
compositores e de peças anteriores do mesmo autor, as quais são
revisitadas num tom parodístico e mascaradas com nomes de animais. Ora,
apesar de truncar o título original de Saint-Saëns, Carnaval
recorrerá a uma técnica idêntica, ainda que inversa, de composição:
vários compositores contemporâneos, portugueses, irão compor um tema
original associado aos catorze movimentos musicais de Carnaval dos Animais.
Para tal, serão desafiados a aplicar uma outra técnica artística, cujo
apogeu e fama datam do século XX europeu, e que foi prolífera em
inspirar várias outras correntes artísticas: o cadavre-exquis. Ou seja,
em Carnaval, cada um dos compositores convidados iniciará a sua composição no final do tema anterior, levando-a até ao tema seguinte. À
parte das questões mais especificamente técnicas – que dizem respeito à
composição musical, à articulação de conceitos dentro de e entre cada
movimento, à sintonia e ao contraste entre cada compositor convidado –,
há um conjunto de outros tópicos que pretendemos trabalhar em Carnaval.
Por um lado, coloca-se inevitavelmente a questão do significado
simbólico – quer cristão, quer pagão – do Carnaval, e todas as outras
problemáticas culturais e filosóficas que gravitam em torno do símbolo. No
Carnaval, enquanto manifestação burlesca, há uma clara aproximação às
questões mais fundamentais colocadas pelo teatro e pela dança, por
exemplo – a máscara, a mentira, o fingimento, a peripécia, a
cumplicidade da assistência naquilo que todos sabem ser um jogo. A
oscilação entre realidade e farsa é de resto o que sustenta quer um
gesto artístico quer um disfarce carnavalesco. Ou, por outro lado, a
existência de uma personagem ou de um ser mitológico. É também por
isto que Carnaval será povoado por seres imaginários – sereias, a fénix,
o fauno –, que no palco terão a mesma dimensão ontológica que os
animais da natureza. O Carnaval cristão adquire todo um outro
significado, e está profundamente enraizado na cultura ocidental, e
embora as tradições tenham vindo a perder-se ao longo do tempo. Aqui, já
estamos a falar de sacrifício, de abstinência, de jejum, de rituais
para celebração da vida terrena, mundana, numa progressiva aproximação à
morte, evocada a partir da Quarta-Feira de Cinzas e até ao Domingo da
Ressurreição. A ritualização da celebração da vida e da aceitação da
morte acaba então por constituir um aspeto fascinante da cultura cristã.
Os animais, as máscaras e a morte – não necessariamente por esta ordem –
serão assim os tópicos fundamentais deste Carnaval, que não deixará de colher inspiração num poema de Adília Lopes.
Victor Hugo Pontes maio 2015
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