Dois homens armados com facas entraram em uma igreja próxima à cidade de Rouen, no norte do país
Saint Etienne Du Rouvray - (Google Maps) |
Novamente um acto de terror na França. Dois terroristas
armados com facas entraram em uma igreja próxima à cidade de Rouen, no
norte do país. Durante a missa que se celebrava na igreja Saint Etienne
du Rouvray, onde os homens entraram pela parte posterior do templo,
degolaram o sacerdote e pegaram como reféns duas freiras.
O alarme foi dado por uma freira que conseguiu fugir e avisar as
forças de ordem, que chegaram imediatamente. Os agressores foram
abatidos rapidamente.
Um dos reféns se encontra gravemente ferido. A polícia antiterrorista
de Paris se encarrega da acção violenta que durou uns 40 minutos. Essa é
a terceira acção terrorista na Europa nos últimos oito dias. E a segunda
na França em menos de um mês.
Pe. Federico Lombardi escreveu em nota: “É uma nova notícia terrível,
que se junta, infelizmente, a uma série de violências que nestes dias
já nos comoveram, criando imensa dor e preocupação. Sigamos a situação e
esperemos mais informações para compreender melhor o que aconteceu”.
“O Papa – relata o porta-voz do vaticano – foi informado e participa à
dor e ao horror por esta violência absurda, com a condenação mais
radical de toda forma de ódio e a oração pelas pessoas atingidas. Fomos
especialmente atingidos – acrescenta – porque esta violência horrível
aconteceu em uma Igreja, um lugar sagrado onde se anuncia o amor de
Deus, com o bárbaro assassinato de um sacerdote e o envolvimento dos
fieis. Estamos próximos da Igreja na França, da Arquidiocese de Rouen, à
comunidade atingida, ao povo francês”.
Segundo testemunhas os terroristas obrigaram o sacerdote a se
ajoelhar “e ele tentou se defender”. Assim contou a Irmã Danielle, uma
das religiosas que estavam participando da Missa, à rádio RMC. Afirmou
que os dois filmaram a cena. “Fizeram uma espécie de sermão em língua
árabe ao redor do altar. Era horrível”.
No começo da tarde o Estado Islâmico reivindicou o ataque publicando,
na sua agência Amaq, um comunicado no qual diz que os “soldados” do
grupo “realizaram a operação em resposta aos apelos para se ter na mira a
aliança cruzada”.
O presidente François Hollande falou abertamente de Daesh: “O Isis
nos declarou guerra, quer dividir-nos, mas ninguém conseguirá
dividir-nos”, disse antes de dirigir-se às “famílias das vítimas e ao
conjunto dos católicos da França a solidariedade e pêsames da nação”.
“Não foram só os católicos atingidos hoje, mas todos os franceses se
sentem envolvidos e estão chocados”.
in
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