Nesta altura do ano em que consigo desacelerar, tenho por hábito ir buscar alguns livros que fui juntando ao longo do ano ou que tenho na mira para levar comigo nas férias. A leitura, as boas leituras são uma óptima maneira de descansar e de desligar do ano de trabalho. Apesar de ter grande parte da minha vida no iPhone, há coisas que ficam mesmo fora, uma delas é os livros. Tenho uma relação muito física com a leitura, preciso do livro, que passeia esquecido no fundo do saco de praia e que sai como o grande aliado e companheiro, no momento em que tudo pára à nossa volta e me ligo a ele. Sempre li e sempre li de tudo, mas à medida que fui amadurecendo, fui sendo mais crítica e agora recuso-me a comprar livros por impulso (na maioria dos casos, a capa e o título são muito enganadores e o livro vira um flop) Por isso, gosto de falar com os meus amigos sobre o que lêem e antes de me atirar para a compra, tento saber mais sobre o autor, falar com quem já leu… Foi o que aconteceu esta semana, finalmente consegui ir tomar café com uma amiga, que tem energia para si e para mais mil, não pára e é como eu, uma amante de boas leituras. Em conversa falou-me de um livro super interessante que estava a ler -‘A Lebre com olhos de Âmbar’ – uma herança escondida, de Edmund de Waal, conseguiu despertar a minha curiosidade e esta vai ser a minha primeira leitura deste verão.
Isabel Alexandre
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