Exemplo para os adolescentes e para os jovens de hoje, chamados a redescobrir o valor da castidade e do respeito recíproco
Horizonte,
06 de Julho de 2015
(ZENIT.org)
Fabiano Farias de Medeiros
“Santa Maria Goretti é um exemplo para as novas ameaçadas por uma
mentalidade de descompromisso, que não consegue compreender a
importância dos valores sobre os quais não se deve jamais, descer a
compromissos, ou seja, baratear” dizia o Papa João Paulo II sobre Maria
Teresa Goretti, terceira dos seis filhos do casal Luigi Goretti e
Assunta Carlini. Nascida em 16 de junho de 1890, a jovem desde cedo
experimentou da providência de Deus e da integridade cristã, mesmo em
meio à miséria que assolou sua família obrigando-os a deixar sua região e
trabalhar para outros fazendeiros.
Em 1899 a família de Goretti mudou-se para La Ferriere na cidade de
Lazio onde ficaram abrigados na residência da família Serenelli. No ano
seguinte, seu pai faleceu vítima de malária. Enquanto sua mãe e irmãos
trabalhavam no campo a jovem cuidava dos afazeres domésticos e da irmã
menor. Maria Goretti não teve oportunidade de estudar, mas concluiu com
louvor o catecismo que lhe possibilitou receber a primeira comunhão. A
jovem, apesar da pouca idade, era cumulada de grande beleza e atraiu o
interesse de Alessandro Serenelli que passou a assediar a jovem.
No dia 05 de julho de 1902, Alessandro encontrou a jovem em seus
afazeres domésticos e tentou persuadir a jovem à satisfazer seus desejos
sexuais inclusive ameaçando-a de morte. Maria Goretti resistiu e o
advertiu sobre o pecado mortal que estaria cometendo: "Que fazes,
Alexandre. Deus não está contente, vais para o inferno". Diante da
resistência heróica, o jovem então desferiu quatorze punhaladas em Maria
Goretti e depois fugiu. Maria foi então levada ao hospital, mas não
resistiu aos ferimentos, falecendo no dia seguinte. Antes de morrer
perdoou o agressor e pediu que a família também o fizesse. Alexandre foi
preso e condenado a trabalhos forçados. Convertendo-se, ingressou
posteriormente em um convento capuchinho.
Em 27 de Abril de 1947, o Papa Pio XII beatificou Maria Goretti e
canonizou-a em 24 de junho de 1950 apresentando-a a todos como “modelo
de corajosa fidelidade à vocação cristã, até o supremo sacrifício da
vida". É venerada como padroeira das virgens cristãs.
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