Profissionais decidiram não interromper o fornecimento de alimentação ao homem que vive desde 2008 em estado vegetativo
Roma,
24 de Julho de 2015
(ZENIT.org)
Vincent Lambert, o enfermeiro francês de 38 anos que vive desde
2008 em estado vegetativo após sofrer um violento acidente de carro,
será mantido vivo: esta foi a decisão dos médicos do hospital de Reims
onde o homem está hospitalizado há sete anos. Além de não interromper os
tratamentos, os médicos pediram à procuradoria da República Francesa a
nomeação de um representante legal para Lambert.
O motivo do pedido é que a família do paciente está dividida: os pais, especialmente a mãe, querem continuar o tratamento; já a esposa e seis dos seus oito irmãos pedem que a alimentação artificial seja interrompida.
No início de junho, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos em Estrasburgo deu luz verde à interrupção da hidratação e da alimentação artificial de Lambert, acatando o pedido da esposa Rachel e do Conselho de Estado da França, que consideram agressivo insistir no tratamento. A decisão, no entanto, foi contestada pelos pais de Lambert, que divulgaram um vídeo para mostrar que Vincent reage a estímulos de entes queridos. A decisão de dar continuidade ou não à alimentação artificial do paciente foi repassada a Marisol Touraine, ministra francesa da Saúde.
Na França, a lei de 2005 sobre o fim da vida impede a eutanásia ativa e também a chamada obstinação terapêutica. O caso de Lambert é delicado porque ele está num estado de "consciência mínima", que não é tecnicamente o estado vegetativo nem é um verdadeiro estado de consciência, embora ele sinta a dor, possa engolir e mexa os olhos.
A opinião pública francesa está dividida de modo muito semelhante ao que aconteceu na Itália entre 2008 e 2009 com Eluana Englaro. Gian Luigi Gigli, presidente do Movimento italiano pela Vida, cita o caso da jovem do seu país ao comentar a decisão dos médicos de Reims, que ele considera "inesperada". Gigli declarou que "a França se mostrou mais respeitosa da vida humana do que a região italiana do Friuli no caso de Eluana Englaro".
Ele recorda que "a doente italiana foi deixada morrer com base em uma reconstrução presuntiva da sua vontade. Ela foi confiada a uma associação constituída no dia anterior, que agiu dentro de uma estrutura não autorizada, com a leniência do governo regional, apesar das irregularidades administrativas óbvias. Que ninguém mais seja deixado morrer em função de uma suposta dignidade menor da sua vida", pediu Gigli.
O motivo do pedido é que a família do paciente está dividida: os pais, especialmente a mãe, querem continuar o tratamento; já a esposa e seis dos seus oito irmãos pedem que a alimentação artificial seja interrompida.
No início de junho, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos em Estrasburgo deu luz verde à interrupção da hidratação e da alimentação artificial de Lambert, acatando o pedido da esposa Rachel e do Conselho de Estado da França, que consideram agressivo insistir no tratamento. A decisão, no entanto, foi contestada pelos pais de Lambert, que divulgaram um vídeo para mostrar que Vincent reage a estímulos de entes queridos. A decisão de dar continuidade ou não à alimentação artificial do paciente foi repassada a Marisol Touraine, ministra francesa da Saúde.
Na França, a lei de 2005 sobre o fim da vida impede a eutanásia ativa e também a chamada obstinação terapêutica. O caso de Lambert é delicado porque ele está num estado de "consciência mínima", que não é tecnicamente o estado vegetativo nem é um verdadeiro estado de consciência, embora ele sinta a dor, possa engolir e mexa os olhos.
A opinião pública francesa está dividida de modo muito semelhante ao que aconteceu na Itália entre 2008 e 2009 com Eluana Englaro. Gian Luigi Gigli, presidente do Movimento italiano pela Vida, cita o caso da jovem do seu país ao comentar a decisão dos médicos de Reims, que ele considera "inesperada". Gigli declarou que "a França se mostrou mais respeitosa da vida humana do que a região italiana do Friuli no caso de Eluana Englaro".
Ele recorda que "a doente italiana foi deixada morrer com base em uma reconstrução presuntiva da sua vontade. Ela foi confiada a uma associação constituída no dia anterior, que agiu dentro de uma estrutura não autorizada, com a leniência do governo regional, apesar das irregularidades administrativas óbvias. Que ninguém mais seja deixado morrer em função de uma suposta dignidade menor da sua vida", pediu Gigli.
(24 de Julho de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário