Cerca de 150 mortos nos dois atentados da milícia divulgados ontem à noite: as vítimas foram muçulmanos reunidos em oração
Roma,
03 de Julho de 2015
(ZENIT.org)
O flagelo do Boko Haram continua açoitado a Nigéria. O grupo
extremista islâmico perpetrou um duplo ataque nesta quarta-feira contra
mesquitas do estado de Borno, matando um total de 148 muçulmanos. Os
dois episódios foram divulgados na noite seguinte, quinta-feira, 2 de
julho.
Conforme fontes do governo nigeriano, o primeiro ataque ocorreu na aldeia de Mussaram, a 8 quilómetros da cidade de Monguno. Um comando armado atingiu um grupo de pessoas reunidas em oração e depois deu fogo a duas aldeias. Foram 48 mortos e 17 feridos.
Ainda mais sangrento foi o segundo ataque, perpetrado na aldeia de Kukawa, perto do Lago Chade, a 180 quilómetros de Maiduguri, a maior cidade do nordeste nigeriano e fortaleza do grupo extremista. Cerca de cinquenta homens atacaram os fiéis reunidos para a oração da noite, causando 97 vítimas.
Testemunhas lamentam a falta de ação dos soldados durante os ataques, que duraram várias horas. Outras fontes dizem que os militantes também invadiram casas, matando mulheres e crianças que preparavam a refeição da noite. A notícia foi confirmada por um membro do governo local, que preferiu não se identificar.
Estes ataques seguem os da quarta-feira anterior, 22 de junho, quando duas mulheres-bomba se imolaram numa mesquita de Maiduguri repleta de fiéis. Os mortos na ocasião tinham sido trinta. Na última segunda-feira, ainda na região de Maiduguri, outros dois homens-bomba se explodiram pouco antes da visita do vice-presidente Yemi Osinbanjo a milhares de pessoas forçadas a sair de casa para escapar da violência do Boko Haram.
Segundo as estatísticas, o grupo terrorista que vem devastado o país africano há cinco anos matou até agora 13.000 pessoas e obrigou um milhão e meio a fugir. Contra essa violência, tomou posição firme a estação de rádio Al-Houda, que transmite a partir de Douala, a capital económica do vizinho Camarões. Em suas transmissões, a rádio islâmica recorda enfaticamente para a comunidade muçulmana que os “ensinamentos que o Boko Haram proclama sobre o islão são errados”.
"O islão proíbe o derramamento de sangue inocente", afirmou Aaqib Hafid, imã que apresenta um dos programas da rádio. "A alma humana é inviolável e a vida humana é sagrada. Este é o verdadeiro ensinamento da nossa religião, que contradiz as ações desumanas e imorais cometidas pelo Boko Haram".
Conforme fontes do governo nigeriano, o primeiro ataque ocorreu na aldeia de Mussaram, a 8 quilómetros da cidade de Monguno. Um comando armado atingiu um grupo de pessoas reunidas em oração e depois deu fogo a duas aldeias. Foram 48 mortos e 17 feridos.
Ainda mais sangrento foi o segundo ataque, perpetrado na aldeia de Kukawa, perto do Lago Chade, a 180 quilómetros de Maiduguri, a maior cidade do nordeste nigeriano e fortaleza do grupo extremista. Cerca de cinquenta homens atacaram os fiéis reunidos para a oração da noite, causando 97 vítimas.
Testemunhas lamentam a falta de ação dos soldados durante os ataques, que duraram várias horas. Outras fontes dizem que os militantes também invadiram casas, matando mulheres e crianças que preparavam a refeição da noite. A notícia foi confirmada por um membro do governo local, que preferiu não se identificar.
Estes ataques seguem os da quarta-feira anterior, 22 de junho, quando duas mulheres-bomba se imolaram numa mesquita de Maiduguri repleta de fiéis. Os mortos na ocasião tinham sido trinta. Na última segunda-feira, ainda na região de Maiduguri, outros dois homens-bomba se explodiram pouco antes da visita do vice-presidente Yemi Osinbanjo a milhares de pessoas forçadas a sair de casa para escapar da violência do Boko Haram.
Segundo as estatísticas, o grupo terrorista que vem devastado o país africano há cinco anos matou até agora 13.000 pessoas e obrigou um milhão e meio a fugir. Contra essa violência, tomou posição firme a estação de rádio Al-Houda, que transmite a partir de Douala, a capital económica do vizinho Camarões. Em suas transmissões, a rádio islâmica recorda enfaticamente para a comunidade muçulmana que os “ensinamentos que o Boko Haram proclama sobre o islão são errados”.
"O islão proíbe o derramamento de sangue inocente", afirmou Aaqib Hafid, imã que apresenta um dos programas da rádio. "A alma humana é inviolável e a vida humana é sagrada. Este é o verdadeiro ensinamento da nossa religião, que contradiz as ações desumanas e imorais cometidas pelo Boko Haram".
(03 de Julho de 2015) © Innovative Media Inc.
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