Diretor geral da Caritas de Jerusalém lança o alarme
Roma,
24 de Julho de 2015
(ZENIT.org)
Um ano após os conflitos que causaram mais de 2.000 vítimas na
Faixa de Gaza, a situação na região ainda é extremamente dramática. Em
declarações à Rádio Vaticano, o padre Raed Abusahilia, diretor geral da
Caritas Jerusalém, explicou que "nada mudou": o desemprego atinge 60% e a
pobreza 80% da população. "As pessoas estão frustradas porque dizem que
pagaram um preço muito alto, mas nada mudou na vida quotidiana".
Os moradores de Gaza precisam urgentemente da abertura de passagens e da entrada de ajuda humanitária, em particular de matérias-primas para a reconstrução. "Cerca de 15 mil casas foram completamente destruídas e os escombros ainda não foram removidos. Outra coisa muito importante para eles é encontrar trabalho", disse o diretor geral da Caritas Jerusalém, salientando que serão necessários "cinco anos e 5 mil milhões de dólares para reconstruir o que foi destruído em 50 dias".
Por causa do bloqueio, porém, não chega nem o dinheiro nem qualquer ajuda humanitária. Todas as partes envolvidas – Israel, Hamas e Autoridade Palestina – precisam "chegar a um acordo para resolver os problemas que estão na raiz deste conflito", considera o sacerdote. Caso contrário, o risco é o de uma "quarta guerra, que será pior que a do ano passado", pois há ainda mais perigo de infiltrações jihadistas. "E não há solução militar para este conflito", completa ele.
Em Gaza desde 1990, a Caritas mantém um centro médico e uma clínica móvel, além de iniciativas de recuperação de alunos nas escolas.
"Temos feito o que é possível. Só que gritamos, choramos ao mundo para nos ajudar, mas não querem entender que estamos num estado de emergência permanente", denuncia o pe. Abusahilia.
Os moradores de Gaza precisam urgentemente da abertura de passagens e da entrada de ajuda humanitária, em particular de matérias-primas para a reconstrução. "Cerca de 15 mil casas foram completamente destruídas e os escombros ainda não foram removidos. Outra coisa muito importante para eles é encontrar trabalho", disse o diretor geral da Caritas Jerusalém, salientando que serão necessários "cinco anos e 5 mil milhões de dólares para reconstruir o que foi destruído em 50 dias".
Por causa do bloqueio, porém, não chega nem o dinheiro nem qualquer ajuda humanitária. Todas as partes envolvidas – Israel, Hamas e Autoridade Palestina – precisam "chegar a um acordo para resolver os problemas que estão na raiz deste conflito", considera o sacerdote. Caso contrário, o risco é o de uma "quarta guerra, que será pior que a do ano passado", pois há ainda mais perigo de infiltrações jihadistas. "E não há solução militar para este conflito", completa ele.
Em Gaza desde 1990, a Caritas mantém um centro médico e uma clínica móvel, além de iniciativas de recuperação de alunos nas escolas.
"Temos feito o que é possível. Só que gritamos, choramos ao mundo para nos ajudar, mas não querem entender que estamos num estado de emergência permanente", denuncia o pe. Abusahilia.
(24 de Julho de 2015) © Innovative Media Inc.
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