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quinta-feira, 9 de julho de 2015

São Tomé

A incredulidade de Tomé depara-se com a certeza da ressurreição de Cristo, sendo assim transformada em profundo depósito para nossa fé

Horizonte, 03 de Julho de 2015 (ZENIT.org) Fabiano Farias de Medeiros

Tomé foi um dos doze apóstolos de Jesus. Também era conhecido como Dídimo e era o terceiro apóstolo em idade, depois de Pedro. Era israelita, carpinteiro e pertencia a uma família de pescadores. Não existem muitos registos históricos sobre a vida de Tomé, mas isso não diminui sua importância diante dos fatos acontecidos em sua época.

Tomé vivenciou fatos muito importantes relatados nos quatro Evangelhos da Sagrada Escritura. No evangelho de São João recebe grande destaque ao tentar impedir que Jesus voltasse à Judeia em virtude da morte de Lázaro. Diante da postura e ordem de Jesus, segue-o sem medir consequências. Esteve Tomé na Última Ceia e diante da revelação de Jesus acerca de sua paixão o indagou Jesus com ousadia no intuito de extrair detalhes sobre o caminho que os levaria ao Pai. Tomé ainda participou do momento que o tornou célebre ao longo da História cristã, quando estavam todos reunidos após a ressurreição de Jesus que aparece aos seus e lhes mostra a mão e o lado. Tomé estava ausente e se recusa a acreditar sem que tenha visto. Oito dias depois Jesus reaparece aos discípulos agora com a presença de Tomé que ao tocar no Senhor reafirma sua fé com uma belíssima profissão: “Meu senhor e meu Deus”.

Conforme os relatos do bispo Eusébio de Cesareia, do século IV, depois da morte e ressurreição de Jesus, Tomé partiu para evangelizar na Pártia, na Pérsia e também na Índia conforme registos de São Francisco Xavier no século XVI.

A tradição remonta que foi martirizado com um golpe de lança enquanto rezava por volta do ano 53 na cidade indiana de Madras. No dia 3 de julho, comemora-se a trasladação das relíquias de Santo Tomé a Edesa. 



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