A incredulidade de Tomé depara-se com a
certeza da ressurreição de Cristo, sendo assim transformada em profundo
depósito para nossa fé
Horizonte,
03 de Julho de 2015
(ZENIT.org)
Fabiano Farias de Medeiros
Tomé foi um dos doze apóstolos de Jesus. Também era conhecido como
Dídimo e era o terceiro apóstolo em idade, depois de Pedro. Era
israelita, carpinteiro e pertencia a uma família de pescadores. Não
existem muitos registos históricos sobre a vida de Tomé, mas isso não
diminui sua importância diante dos fatos acontecidos em sua época.
Tomé vivenciou fatos muito importantes relatados nos quatro
Evangelhos da Sagrada Escritura. No evangelho de São João recebe grande
destaque ao tentar impedir que Jesus voltasse à Judeia em virtude da
morte de Lázaro. Diante da postura e ordem de Jesus, segue-o sem medir
consequências. Esteve Tomé na Última Ceia e diante da revelação de Jesus
acerca de sua paixão o indagou Jesus com ousadia no intuito de extrair
detalhes sobre o caminho que os levaria ao Pai. Tomé ainda participou do
momento que o tornou célebre ao longo da História cristã, quando
estavam todos reunidos após a ressurreição de Jesus que aparece aos seus
e lhes mostra a mão e o lado. Tomé estava ausente e se recusa a
acreditar sem que tenha visto. Oito dias depois Jesus reaparece aos
discípulos agora com a presença de Tomé que ao tocar no Senhor reafirma
sua fé com uma belíssima profissão: “Meu senhor e meu Deus”.
Conforme os relatos do bispo Eusébio de Cesareia, do século IV,
depois da morte e ressurreição de Jesus, Tomé partiu para evangelizar na
Pártia, na Pérsia e também na Índia conforme registos de São Francisco
Xavier no século XVI.
A tradição remonta que foi martirizado com um golpe de lança enquanto
rezava por volta do ano 53 na cidade indiana de Madras. No dia 3 de
julho, comemora-se a trasladação das relíquias de Santo Tomé a Edesa.
(03 de Julho de 2015) © Innovative Media Inc.
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