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sábado, 25 de julho de 2015

Cardeal Braz de Aviz aos consagrados asiáticos: “Colocar Cristo no centro”

Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica participa do simpósio "A vida consagrada a serviço da nova evangelização” na Tailândia

Roma, 24 de Julho de 2015 (ZENIT.org)

Colocar Cristo no centro e servir o seu povo nas periferias do mundo. Assim os consagrados na Ásia podem servir à missão evangelizadora da Igreja no continente. Esse foi o convite do Cardeal João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, dirigido aos participantes do simpósio "A vida consagrada a serviço da nova evangelização", realizado em Pattaya, na Tailândia.

O encontro, que começou dia 20 de julho, foi organizado pela Federação das Conferências Episcopais Asiáticas "para colher os frutos de dois momentos fortes da vida da Igreja: o Sínodo Geral dos Bispos sobre o tema da nova evangelização, realizado em outubro de 2012 e o Ano da Vida Consagrada”.

Cerca de noventa bispos, sacerdotes e religiosos, discutiram os desafios da nova evangelização na Ásia: da globalização à pobreza, à ecologia, à liberdade religiosa, assim como as estratégias para valorizar "o papel profético da Igreja” nas relações com o Estado, as sociedades e outras Igrejas e religiões do continente.

Ao abrir o evento, o Cardeal João Braz de Aviz exortou os religiosos asiáticos a um renovado compromisso pela a evangelização. "Não podemos evangelizar com armas ou política", disse à agência de imprensa UCAN. “Devemos viver amando as pessoas que servimos com aquela paixão que nos vem quando colocamos Cristo no centro de nossas vidas, e não o dinheiro e o poder”, afirmou.

Além disso, o prefeito lembrou: "Nós não somos melhores do que os outros na Igreja, e a radicalidade evangélica não é exclusividade da vida consagrada, mas pertence a todos, porque não existem cristãos classe A e classe B".

E isso também tem a ver com as relações entre os próprios religiosos, que devem viver "como irmãos e irmãs e não como superiores e subordinados", explicou o Cardeal.

Por fim, Dom João Braz de Aviz destacou que "os homens sozinhos não representam toda a humanidade e o mesmo vale para as mulheres. Existe a necessidade dos dois, porque todos nós fomos criados à imagem do amor de Deus". Ele concluiu recordando que o Papa Francisco deseja uma presença mais incisiva das mulheres na Igreja. 



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