Prefeito da Congregação para os
Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica
participa do simpósio "A vida consagrada a serviço da nova
evangelização” na Tailândia
Roma,
24 de Julho de 2015
(ZENIT.org)
Colocar Cristo no centro e servir o seu povo nas periferias do
mundo. Assim os consagrados na Ásia podem servir à missão evangelizadora
da Igreja no continente. Esse foi o convite do Cardeal João Braz de
Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as
Sociedades de Vida Apostólica, dirigido aos participantes do simpósio
"A vida consagrada a serviço da nova evangelização", realizado em
Pattaya, na Tailândia.
O encontro, que começou dia 20 de julho, foi organizado pela
Federação das Conferências Episcopais Asiáticas "para colher os frutos
de dois momentos fortes da vida da Igreja: o Sínodo Geral dos Bispos
sobre o tema da nova evangelização, realizado em outubro de 2012 e o Ano
da Vida Consagrada”.
Cerca de noventa bispos, sacerdotes e religiosos, discutiram os
desafios da nova evangelização na Ásia: da globalização à pobreza, à
ecologia, à liberdade religiosa, assim como as estratégias para
valorizar "o papel profético da Igreja” nas relações com o Estado, as
sociedades e outras Igrejas e religiões do continente.
Ao abrir o evento, o Cardeal João Braz de Aviz exortou os religiosos
asiáticos a um renovado compromisso pela a evangelização. "Não podemos
evangelizar com armas ou política", disse à agência de imprensa UCAN.
“Devemos viver amando as pessoas que servimos com aquela paixão que nos
vem quando colocamos Cristo no centro de nossas vidas, e não o dinheiro e
o poder”, afirmou.
Além disso, o prefeito lembrou: "Nós não somos melhores do que os
outros na Igreja, e a radicalidade evangélica não é exclusividade da
vida consagrada, mas pertence a todos, porque não existem cristãos
classe A e classe B".
E isso também tem a ver com as relações entre os próprios religiosos,
que devem viver "como irmãos e irmãs e não como superiores e
subordinados", explicou o Cardeal.
Por fim, Dom João Braz de Aviz destacou que "os homens sozinhos não
representam toda a humanidade e o mesmo vale para as mulheres. Existe a
necessidade dos dois, porque todos nós fomos criados à imagem do amor de
Deus". Ele concluiu recordando que o Papa Francisco deseja uma presença
mais incisiva das mulheres na Igreja.
(24 de Julho de 2015) © Innovative Media Inc.
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