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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Irmã Lúcia: encerramento da fase diocesana da causa de canonização

A Irmã Lúcia de Fátima nasceu no Céu 13 de fevereiro de 2005


Irmã Lúcia, ocd, www.lucia.pt/
Irmã Lúcia, ocd, www.lucia.pt/
A Irmã Lúcia de Fátima “nasceu no Céu” 13 de fevereiro de 2005, poucas semanas antes de Santo João Paulo II e a etapa diocesana da causa de canonização hoje, 13 de fevereiro de 2017, se encerra solenemente, passando para a competência direta da Vaticano.

A irmã Lúcia de Jesus viveu 57 anos de vida carmelita e encontra-se sepultada na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima, desde 2006.
Mas o padre Romano Gambalunga, postulador da causa de Canonização da Irmã Lúcia (1907-2005), disse à Agência ECCLESIA que “a Igreja faz bem em ir com calma, é uma oportunidade para todos nós”: é necessário eliminar quaisquer equívocos sobre “a vida e a missão” da vidente de Fátima.

A Congregação para as Causas dos Santos vai receber “muitos, muitos documentos”, mais de 50 volumes, que reúnem mais de 15 mil páginas, as quais vão ser resumidas na chamada ‘positio’, com as “melhoras provas” e testemunhos sobre a vida da Irmã Lúcia, para demonstrar que “viveu de uma maneira santa”, informa a mesma fonte.

“Lúcia tornou-se santa ao longo dos anos, não por causa das aparições”, em particular por causa da “experiência espiritual” do Carmelo, assinala o padre Romano Gambalunga: é essencial não fazer as coisas “à pressa”, mas “aprofundar” a história da vida da vidente de Fátima, que ajuda a iluminar a história da Igreja Católica nos últimos 100 anos, “è uma grande ocasião de aprofundamento teológico e espiritual”.

Após o reconhecimento das “virtudes heróicas”, o processo exigirá o reconhecimento de um milagre, como “sinal que Deus quer dar”, explica o postulador: “Já existem casos para aprofundar”, adianta, precisando que antes são necessários “alguns meses” antes de se chegar a esse ponto do processo.

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