A resposta foi dada ao longo do dia de sábado, em Fátima, onde os religiosos e religiosas foram desafiados a pintar cinco dipticos e, dessa forma, apelarem à paz e à reconciliação. “A paz não se espera
de uns poderosos que a façam, porque também não podem. A paz começa em cada
um, começa nas nossas comunidades, constrói-se pela nossa irradiação. Também
com gestos, com abordagens, com cuidados, com olhares, com olhares até às
margens. A paz constrói-se. A paz exige passos, exige mãos e corações
disponíveis. E exige um olhar para que não fique ninguém esquecido. Um olhar
para não ficarmos indiferentes à ameaça, indiferentes ao sofrimento das
vítimas”, regista a irmã Célia Cabecinhas, religiosa na congregação das
Concepcionistas ao Serviço dos Pobres. O dia foi de festa em Almada, mais concretamente no Santuário do Cristo Rei onde as dioceses de Setúbal e Santarém celebraram em conjunto 50 anos da sua constituição, que ocorreu no mesmo dia em 1975. “A gratidão destes 50
que passaram está sublinhada, desejada e querida. E agora queremos que os
próximos 50 anos sejam a concretização dos sonhos que Deus tem para estas
duas dioceses. E com isso, colocamos no coração de Deus, para que sejamos
sensíveis ao que o coração de Deus tem a dizer a cada um de nós”, afirmou
hoje o cardeal bispo de Setúbal, durante a celebração do ‘Jubileu das
Dioceses’, que decorreu no Santuário de Cristo Rei e no Seminário de Almada. Durante a homilia, D.
José Traquina referiu-se ao “local inspirador” que o monumento de Cristo-Rei
representa, “dedicado ao Sagrado Coração de Jesus”, correspondendo a “uma
espiritualidade onde se reconhece a bondade e misericórdia de Deus” e
simultaneamente “um apelo a uma nova humanidade e um novo tempo inaugurado
por Cristo”. “É com o coração de
Cristo e o Imaculado coração de Maria que as nossas Igrejas diocesanas podem
e devem assumir a sua missão: vivendo e testemunhando, tornando presente o
amor de Deus no mundo”, pediu. O bispo de
Bragança-Miranda pediu
que a liturgia, que os cristãos celebram, integre “coerentemente” um
testemunho “pessoal e comunitário, ao serviço dos pobres e marginalizados” e
alertou contra a “superficialidade” e comportamentos contraditórios”. O apelo
foi deixado nas primeiras Jornadas de Pastoral Litúrgica que aconteceram na
região. No Vaticano, o Papa
Leão XIV recebeu
quatro mil peregrinos da Igreja greco-católica ucraniana, a quem exprimiu a
“proximidade à Ucrânia atormentada” e com quem quis “partilhar a dor pelas
vítimas e prisioneiros de guerra”. E ainda o apelo do
Papa para se continuar o espírito do Concilio Vaticano II, num encontro com
os participantes do Capítulo Geral da Congregação Vallombrosiana da Ordem de
São Bento, ordem monástica católica. Papa Leão XIV disse
que o milénio, “com tantos medos” que parecem reconfigurar o mundo, pede
silêncio para “aprofundar a Palavra e iluminar a cultura em mudança”. “Não se trata de
abandonar os desafios do nosso tempo, mas de os habitar com a profundidade de
quem sabe fazer silêncio e escutar a Palavra de Deus, para a iluminar na
cultura em mudança”, afirmou. Em agencia.ecclesia.pt
encontra mais informações para ler, ver e ouvir! Encontramo-nos por lá! Desejo-lhe um
excelente domingo! |
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