Bom domingo, na
celebração da Santíssima Trindade, o “mistério de Deus e de sua vida íntima,
que os símbolos da fé (ou credos) afirmam ser um Deus único em três Pessoas
divinas iguais e distintas, a que a revelação cristã deu o nome de Pai, Filho
e Espírito Santo” (como se lê no Enciclopédia Católica Popular, redigida pelo
falecido D. Manuel Falcão, disponível na internet desde 2004 e publicada
pelas Edições Paulinas). Nesta celebração da
Santíssima Trindade, expressão suprema da comunhão, da união, do amor, estão
presentes os acontecimentos dos últimos dias, afirmações não de comunhão, mas
de ódio, de divisão, de guerra. O Papa
Leão XIV lembrou as notícias que mostram relações cada vez mais
deterioradas entre Israel e o Irão e apelou insistentemente à paz: “Ninguém deve jamais ameaçar a existência do outro. É dever de
todos os países apoiar a causa da paz, iniciando caminhos de reconciliação e
promovendo soluções que garantam segurança e dignidade para todos”. O Papa falava na
audiência jubilar, que hoje retomou e dirigiu ao mundo desportivo, a
participar no seu jubileu, insistindo na necessidade de um mundo livre da
ameaça nuclear. “O compromisso de construir um mundo mais seguro e livre da
ameaça nuclear deve ser alcançado através de um encontro respeitoso e de um
diálogo sincero, para construir uma paz duradoura, baseada na justiça, na
fraternidade e no bem comum” As situações de
guerra no mundo motivaram o cardeal D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal, a
divulgar uma nota episcopal para “clamar pela Paz” e afirmar que “guerra
não é nunca a solução”. "A dor dos povos dilacerados pela guerra, a angústia dos
refugiados, o luto de famílias inteiras, o medo que se espalha nas nações…
tudo isso nos interroga profundamente e exige de nós uma resposta clara,
humilde e firme: a guerra não é nunca a solução” Entre nós, a
reportagem da Agência ECCLESIA passou pelo “Migratalks”:
uma iniciativa do Centro Comunitário São Cirilo, dos jesuítas, promovido com
o propósito de criar espaços de diálogo sobre as imigrações, não a partir do
medo alimentado em “bolhas emocionais” geradas sobretudo em ambientes
digitais, mas tendo como ponto de partida o sonho, os relatos de quem
chega e, como qualquer pessoa, procura melhores condições de vida. Em cada dia, em cada
geografia, em cada circunstância o dilema é sempre o mesmo: entre o medo que
gera a guerra ou o sonho que cria a paz! A terminar, recordo
propostas que pode acompanhar este domingo: a entrevista Renascença/Ecclesia
conversa com o padre Manuel Fernando, a propósito do Jubileu do Desporto, e o
programa 70x7, emitido na RTP2 às 17h25, visitou os bairros típicos lisboetas
para conhecer as mudanças sociais em curso e a valorização do património,
nomeadamene religioso. Votos de um ótimo
domingo! Paulo Rocha |
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