O Papa Francisco diz-nos que a mulher é a harmonia, é a poesia e a beleza. Sem ela o mundo não seria tão belo.
Onde as mulheres são marginalizadas, é um mundo estéril, porque as mulheres não só dão a vida, mas transmitem a capacidade de sentir as coisas com o coração mais criativo, mais paciente e mais terno.
O Papa Francisco sempre manifestou o valor da mulher na Igreja e no mundo atual.
No entanto se olharmos com serenidade para a nossa vida, damo-nos conta que quase não vivemos, tudo acontece e é feito com tanta rapidez que não damos por isso. Estamos envolvidos num turbilhão de sensações e estímulos que nos deixam num estado de agitação permanente.
O barulho impede-nos de nos autoconhecer, dificulta a entrada no nosso próprio mundo interior. Não damos tempo ao essencial. Talvez o convite seja PARAR, e só assim resgataremos o melhor de nós, a nossa verdadeira identidade, e desde aí poderemos construir com autenticidade.
Para esta construção necessitamos de menos gestos e palavras e cada vez mais silêncio. Sabemos parar para fazer mesmo o necessário?
Cuidado com “tenho que fazer…”. Quanto mais faço parece que tenho mais valor.
A agenda cheia, dá-me importância…!
Podemos cair num dinamismo exterior que não responde a uma vivência interior. O vazio está à beira da nossa mente e do nosso coração em cada passo que damos. O nosso ativismo procura preencher esse vazio.
Serão mesmo importantes todas as nossas tarefas, trabalhos, responsabilidades e compromissos? Qual o sentido? Qual a meta?
Deixamo-nos cair com facilidade na vulgaridade e superficialidade das relações que temos com os outros e principalmente conosco próprios. Cultivamos a fragilidade e debilidade interior, e tudo nos é tirado. A paz, a tranquilidade, a alegria, a capacidade de amar, etc. Temos de entrar no nosso mundo interior para descobrir a fonte da Vida que nos habita. Saber parar. Se assim não for, onde me leva tudo aquilo que eu faço? Pois é aquilo que faço que define o que sou.
Tudo isto que vivemos hoje é um grito profundo da necessidade de oração.
A mulher é a mais linda manifestação de amor, é um exemplo de fortaleza, energia e paciência.
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Luísa Loureiro |
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