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domingo, 2 de março de 2025

Orações pelo Papa Francisco

Assim tem sido desde o dia 14 de fevereiro, data em que o Papa Francisco deu entrada no hospital Gemelli.

Em Lisboa, no Porto, no Funchal mas também em Fátima onde 21 jovens das diocese em Portugal quiseram ir ao mesmo local onde Francisco, em 2023, afirmou uma igreja «sem muros, portas, janelas» e ali rezar junto da “mãe” que ele mesmo indicou em 2017.

De um quadro clínico estável, sem febre ou «episódio de broncoespasmo», o Papa mantém-se internado e com prognóstico «reservado».

“O estado clínico do Santo Padre manteve-se estável. Alternou entre ventilação mecânica não invasiva e longos períodos de oxigenoterapia de alto débito, mantendo sempre uma boa resposta às trocas gasosas”, indica o comunicado.

O Papa Francisco está “apirético e não apresenta leucocitose (aumento de leucócitos no sangue)” mas o seu “prognóstico mantém-se reservado”.

O mundo católico anda ao ritmo de dois boletins clínicos diários, que se vão repetindo nas manhãs e ao final da tarde, dando conta de um internamento que conta já com 16 dias.

Mas nem por isso a Igreja para; antes pelo contrário. Para além das manifestações de oração, a irmã Raffaella Petrini iniciou ontem funções como presidente da Comissão Pontifícia para o Estado da Cidade do Vaticano e do Governatorato do Estado.

A religiosa, nomeada para o cargo a 15 de fevereiro, pelo Papa Francisco internado no Hospital Gemelli, tornou-se a primeira mulher a exercer estas funções, tradicionalmente confiadas a um cardeal.

Hoje conheceremos a oração e também algumas preocupações do Papa na oração do ângelus, mais uma vez por escrito e através da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Em Fátima, o jubileu da vida consagrada foi motivo de encontro da diversidade dos carismas religiosos, mas também ocasião para lamentar “divisões polarizadas”, afirmação de "poderes e capacidades bélicas", o “aumento de pobreza e exclusão” - D. Rui Valério indicou os religiosos e religiosas como “sinais de vida nova”.

“Reabriram-se divisões polarizadas entre nações e blocos de potências; estão a ressurgir as prepotências dos mais fortes sobre os mais débeis; luta-se pela preponderância determinante dos poderes e capacidades bélicas; reativou-se a corrida ao armamento; aumentou o medo e a incerteza face ao futuro; cresceu desproporcionalmente a pobreza e a exclusão… Palavras que todos julgávamos já banidas do quotidiano do humanismo e da civilização; realidades que supúnhamos superadas da parábola da compreensão e do entendimento, em suma, que não passavam apenas de dramáticas recordações. Mas hoje, quase que em processo de retrocesso, voltamos a ser ensombrados pela incerteza, pela desconfiança… e, por isso, a vida consagrada de evangélica inspiração nos vivifique na confiante esperança que ‘nunca engana’”, acrescentou.

Acompanhe ainda a entrevista conjunta ECCLESIA/RR, esta semana com Eugénia Quaresma, diretora da Obra Católica Portugues de Migrações que criticou os discursos que fomentam preconceito e exclusão dos estrangeiros, questionando a criminalização da imigração.

Há mais para acompanhar em agencia.ecclesia.pt

Tenha um excelente domingo e bom Carnaval!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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