Bom dia, paz e bem!! “Convido a viver esta celebração do ano litúrgico, na qual a Igreja quer recordar-nos um aspeto da sua realidade: a glória celeste dos irmãos e irmãs que nos precederam no caminho da vida e que agora, na visão do Pai, querem estar em comunhão connosco para nos ajudar a alcançar a meta que nos espera” – Papa Francisco 1 de novembro, solenidade litúrgica de Todos os Santos, feriado nacional em Portugal. A Igreja Católica lembra conjuntamente “os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente. As Igrejas do Oriente foram as primeiras (século IV) a promover uma celebração conjunta de todos os santos quer no contexto feliz do tempo pascal, quer na semana a seguir. No Ocidente, foi o Papa Bonifácio IV a introduzir uma celebração semelhante em 13 de maio de 610, quando dedicou à Santíssima Virgem e a todos os mártires o Panteão de Roma, dedicação que passou a ser comemorada todos os anos. A data de 1 de novembro foi adotada em primeiro lugar na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno, tornando-se obrigatória no reino dos Francos no tempo de Luís, o Pio (835), provavelmente a pedido do Papa Gregório IV (790-844). Segundo a tradição, em Portugal, no dia de Todos os Santos, as crianças saíam à rua e juntavam-se em pequenos grupos para pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta; nalgumas aldeias chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’: recitavam versos e recebiam como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano. Onde o leitor vive, ou celebra estes dias, ainda existe a tradição do ‘Pão por Deus’, ou foi o Halloween que levou as crianças, adolescentes e jovens para as ruas, de porta em porta? Amanhã, dia 2 de novembro, tem lugar a ‘comemoração de todos os fiéis defuntos’. Remonta ao final do primeiro milénio: foi o abade de Cluny, Santo Odilão, quem determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem se fizesse nesta data a evocação de todos os defuntos ‘desde o princípio até ao fim do mundo’, no ano 998. No contexto do luto e da morte, durante esta semana, a Agência ECCLESIA conversou com Catarina Bragança Nobre, da Associação InLuto, com Sandra Chaves Costa, coordenadora do Gabinete de Escuta, serviço de acompanhamento apoiado pelo Patriarcado de Lisboa, com o padre Carlos Azevedo, capelão do Hospital D. Estefânia, e com Ricardo Fernandes, especialista em cuidados paliativos e em luto. Neste mês, o Papa Francisco convida-nos a rezar pelos pais que perderam os filhos, na intenção de oração de novembro, divulgada na nova edição do ‘Vídeo do Papa’. “Rezemos para que todos os pais que choram a morte de um filho ou filha encontrem apoio na comunidade e obtenham do Espírito consolador a paz de coração.” Do Vaticano foram enviadas duas mensagens para Portugal. O Papa Francisco dirigiu-se à jovem Edna Rodrigues e a Maria da Conceição, que conheceu na JMJ Lisboa 2023, e às vítimas dos incêndios de setembro. Hoje é sexta-feira, e no Programa ECCLESIA, transmitido na RTP2, pelas 15h00, para além do comentário à liturgia do próximo domingo, vamos conhecer a Festa de Todos os Santos da Quinta do Anjo, na Diocese de Setúbal. Começou ontem e termina no domingo, dia 3 de novembro. Um bom dia santo, e
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sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Todos os Santos
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