Documento final do Sínodo é magistério pontifício – afirma Papa Francisco

O Papa publicou uma “nota de acompanhamento” do documento final da XVI Assembleia Geral do Sínodo, onde sublinha o seu valor como “magistério” pontifício e a necessidade da sua implementação nas comunidades católicas. “O documento final faz parte do magistério ordinário do sucessor de Pedro [o Papa] e, como tal, peço que seja aceite”, sublinhou numa informação publicada pelo Vaticano. «Ele representa uma forma de exercício do magistério autêntico do bispo de Roma que tem algumas características novas, mas que, de facto, corresponde ao que tive a oportunidade de apontar em 17 de outubro de 2015, quando afirmei que a sinodalidade é a estrutura interpretativa apropriada para entender o ministério hierárquico”, indica. “A conclusão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos não põe fim ao processo sinodal”, acrescentou ainda, pedindo que as dioceses, conferências episcopais e outros organismos eclesiais façam “escolhas consistentes” com o que está indicado no documento final, “por meio dos processos de discernimento e tomada de decisão previstos pela lei e pelo próprio documento”. O médico Luís Parente, em entrevista ao programa ECCLESIA, considera que a Igreja do futuro depende do saber “caminhar juntos” e que experiência sinodal tem que colocar de lado “os problemas da relação de poder”. Com experiência no Movimento dos Focolares, Luís Parente Martins realça que o horizonte da participação, comunhão e missão preconizados pela assembleia sinodal, sempre estiveram “no centro e em destaque”, em Chiara Lubich sendo uma forma de viver “à maneira da Trindade”. “Isto é uma gramática e é uma forma de entender o sínodo”, afirma. No Vaticano, o Papa denunciou a “violência e sofrimento” na Terra Santa, ao receber no uma delegação do Conselho Universal da Paz. “Elogio a vossa dedicação à causa da paz na Terra Santa, uma terra que testemunhou tanta violência e sofrimento ao longo dos séculos. Infelizmente, os nossos dias não são diferentes e, há mais de um ano, as nuvens negras do conflito voltaram a envolver a região do mundo que o Senhor chama lar”, referiu, numa intervenção divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé. Em agencia.ecclesia.pt encontra mais notícias para ler, ver e ouvir. Desejo-lhe um excelente dia! Lígia Silveira

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