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sábado, 9 de novembro de 2024

«A Igreja tem de ser luz na sociedade, tem de ser mais clara» - Padre Eduardo Duque

Bom dia, paz e bem!!

O Sínodo dos Bispo sobre a sinodalidade continua, o padre Eduardo Duque, membro da Equipa Sinodal da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), disse à Agência ECCLESIA que a última assembleia deixou o desafio de maior “clareza nos processos”, com exigências de transparência e formação, nas comunidades católicas.

“Uma das coisas que se vê nas democracias avançadas é, exatamente, os processos de discernimento, a clareza nos processos. A Igreja não pode ficar para trás. Pelo contrário, a Igreja tem de ser luz na sociedade de hoje, portanto, tem de ser mais clara”, disse o sacerdote da Arquidiocese de Braga, docente da Universidade Católica Portuguesa.

“Acima de tudo, que haja uma transparência na nossa vida, nas nossas estruturas, na Igreja que somos e que queremos ser nos dias de hoje.”

O Papa Francisco promulgou o documento final - composto por cinco partes: “O coração da sinodalidade”, “Juntos, na barca”, “Lançar a rede”, “Uma pesca abundante” e “Também eu vos envio” - enviou-o às comunidades católicas.

“Este documento final tem de ser lido obrigatoriamente por todas as pessoas. Se não lermos o documento, não percebemos a sua beleza e fixamo-nos em duas ou três ideias que vamos ouvindo na comunicação social”, salientou o sacerdote, na entrevista deste domingo do Programa ECCLESIA, na Antena 1 da emissora pública (06h00).

A Igreja Católica em Portugal está a celebrar a Semana de Oração pelos Seminários 2024, termina este domingo, com o tema ‘Que posso eu esperar?’, do livro dos Salmos.

“Onde há equipas de pastoral vocacional, onde há dinâmicas de Pastoral Vocacional, os seminaristas vão aparecendo. Onde isso não se consegue fazer, por realidades várias, às vezes, vão diminuindo o número de seminaristas e depois parece que entramos numa espiral de diminuição”, explicou o padre José Miguel Barata Pereira, reitor do Seminário Maior de Cristo-Rei dos Olivais, em Lisboa, à Agência ECCLESIA.

A situação em Moçambique continua a preocupar, os bispos da África Austral afirmaram-se “chocados e entristecidos” com a violência das “forças de segurança” perante protestos “pacíficos” do povo moçambicano.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA criticaram o governo sul-africano por “certificar as eleições” sem escutar a voz do povo.

“Lamentamos a decisão do nosso governo na África do Sul de certificar as eleições apesar das queixas generalizadas e a sua rapidez em felicitar um partido que ‘ganhou’ quando as populações no terreno sentem que as suas vozes não foram ouvidas. Será difícil continuar a reprimir a vontade de pessoas que querem ser livres. Se o atual governo continuar nesta via, será impossível governar o país e a vida tornar-se-á mais miserável.”

Ainda no continente africano, mas de olhos postos no Burquina Fasso, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) lançou uma campanha solidária para ajudar os cristãos “alvos dos grupos armados jihadistas que praticamente já controlam metade do país”.

Aos sábados não estamos na televisão, mas temos Programa ECCLESIA, na Antena 1 da rádio pública, pelas 06h00. Os convidados foram a irmã Conceição Borges, coordenadora geral do secretariado da pastoral juvenil da Diocese de Bragança-Miranda, e Pedro Cunha, voluntário desta diocese na JMJ Lisboa 2023.

Os entrevistados falaram num tempo de «dinâmica e energia», fruto da JMJ Lisboa 2023, e da vontade dos jovens verem questões de «justiça social, a pobreza e migrações» refletidas na Igreja. A conversa vai ficar disponível no site.

Desejo um bom fim de semana, vamos continuar no sítio do costume, em www.agencia.ecclesia.pt. Passe também na agenda.

E não se esqueçam que “um simples sorriso, um olhar fraterno, vale tanto quanto qualquer bem material” (Papa Francisco ao grupo ‘Begegnung im Zentrum’, comunidade inter-religiosa de voluntários e sem-abrigo austríaca).

Cumprimentos,
Carlos Borges

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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