“O Ministério da Saúde deixou de financiar ou deixou de atualizar as comparticipações. Neste momento temos cerca de 200 camas no país e em diversas comunidades terapêuticas foram encerradas. Portanto, há muito menos tratamento e há muito mais pessoas a necessitar – a perceção e os números oficiais também demonstram isso. Mas não parece, infelizmente, que isto esteja na agenda política, não me parece, pelo menos até agora, que isto seja sequer tema nos debates que ouvimos sobre as próximas eleições”, lamenta em entrevista à Agência ECCLESIA. O alerta foi deixado por Horácio Félix, presidente da Comunidade Vida e Paz, que lamenta que a situação de fragilidade e a falta de comparticipação para que o trabalho social se realize “não esteja na agenda política e nos debates para as próximas eleições”, marcadas para 10 de março. A persistente invisibilidade das pessoas em situação de sem-abrigo foi uma das conclusões resultantes grupos de trabalho, formuladas numa carta aberta enviada a diversas entidades, promovida pela Comunidade Vida e Paz, assim como a falta de habitação que, indicam os responsáveis, deve ser diferenciada uma vez que a população em situação de sem-abrigo é também ela diversa nas suas necessidades. Uma entrevista a acompanhar se não teve ocasião de ver ontem na RTP2. O grupo VITA, organismo para o acompanhamento de casos de abusos sexuais na Igreja Católica, vai, a pedido da Conferencia Episcopal Portuguesa (CEP), apresentar uma proposta este mês para “definir e operacionalizar” a reparação financeira das vítimas. “A CEP solicitou também ao Grupo VITA uma proposta concreta sobre como poderão vir a ser definidos e operacionalizados os processos de reparação financeira, que será apresentada durante o presente mês”, indica um comunicado enviado à Agência ECCLESIA. A informação, assinada pela coordenadora do Grupo VITA, Rute Agulhas, e enviada aos jornalistas, marca os oito meses do início do funcionamento do organismo e indica terem recebido “71 pedidos de ajuda e realizou 45 atendimentos”, estando previstos mais atendimentos a realizar durante o presente mês de fevereiro. Quase a iniciar a Quaresma, um tempo litúrgico de 40 dias (a contagem exclui os domingos), de preparação para a Páscoa, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, com início amanhã, publicamos as mensagens que cada responsável pelas dioceses em Portugal vão publicando: Algarve, Funchal, Lisboa e Guarda foram as últimas mas há mais para ir acompanhando no portal de informação da agência Ecclesia. No Vaticano o Papa pediu a capacidade de diálogo, capaz de moldar a cultura, que integre “os recursos da ciência” com a “especificidade irrepetível do ser humano”. “A tarefa principal coloca-se, portanto, a nível antropológico e exige o desenvolvimento de uma cultura que, integrando os recursos da ciência e da técnica, seja capaz de reconhecer e promover o humano na sua especificidade irrepetível”, afirmou aos membros da Academia Pontifícia para a Vida, por ocasião da sua Assembleia-geral. Mas há mais para ler, ver e ouvir em agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Desejo-lhe um bom Carnaval! |
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