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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

«Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade»

Foi esta quinta-feira conhecida a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma deste ano, onde os cristãos são convidados a novos modelos de desenvolvimento, denunciando a pobreza que atinge milhões de pessoas e a destruição da natureza.

“O caminho quaresmal será concreto, se, voltando a ouvir tais perguntas, confessarmos que hoje ainda estamos sob o domínio do Faraó. É um domínio que nos deixa exaustos e insensíveis. É um modelo de crescimento que nos divide e nos rouba o futuro. A terra, o ar e a água estão poluídos por ele, mas as próprias almas acabam contaminadas por tal domínio”, refere, no texto intitulado ‘Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade’.

O Papa apelou a uma dinâmica de transformação nas comunidades católicas, com “opções contracorrente”, aludindo ao processo sinodal 2021-2024.

“A forma sinodal da Igreja, que estamos a redescobrir e cultivar nestes anos, sugere que a Quaresma seja também tempo de decisões comunitárias, de pequenas e grandes opções contracorrente, capazes de modificar a vida quotidiana das pessoas e a vida de toda uma coletividade: os hábitos nas compras, o cuidado com a criação, a inclusão de quem não é visto ou é desprezado”, refere na sua mensagem para a Quaresma 2024, divulgada hoje.

Um documento que vale a pena ler na íntegra aqui.

Ainda pelo Vaticano, Francisco afirmou que a educação católica implica, entre outras coisas, “a construção de um mundo melhor” e que o papel de uma universidade católica não é apenas expandir a mente e a cabeça, mas também o coração.

“A educação católica compromete-nos, entre outras coisas, com a construção de um mundo melhor, ensinando a convivência mútua, a solidariedade fraterna e a paz. Não podemos ficar dentro dos muros ou dos limites das nossas instituições, mas devemos esforçar-nos por sair para as periferias e encontrar e servir Cristo nas proximidades”, afirmou, informa uma nota divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

A reitora da Universidade Católica Portuguesa (UCP) afirmou numa sessão académica, no auditório Cardeal Medeiros da UCP, a propósito do seu dia nacional, celebrado a 4 de fevereiro, que “a universidade é uma nova coreógrafa do saber”.

“Num mundo desafiante, mas pleno de fascínio, a universidade é uma nova coreógrafa do saber, inspirando ao impulso de movimento em prol de um futuro de realização para todos”, afirmou.

Segundo Isabel Capeloa Gil a “Universidade Católica contribui para a formação de protagonistas de uma nova coreografia de saberes, cada vez que junta a medicina, com a ética, com a literatura e com a tecnologia, a teologia com a física, a economia com a psicologia, as ciências da comunicação com a filosofia e a ciência política, a arte com a biologia, o direito com a robótica”.

A sessão atribuiu o doutoramento “honoris causa” à irmã Helen Alford, religiosa dominicana e presidente da Academia Pontifícia das Ciências Sociais, por nomeação do Papa Francisco, desde abril de 2023, e ao escultor português Rui Chafes, vencedor do Prémio Pessoa em 2015.

Espreite ainda a reportagem sobre as primeiras Jornadas do Clero conjuntas, em que 260 participantes refletirem sobre ‘Evangelização e comunidades’, vindos de Seis dioceses do centro de Portugal – Aveiro, Coimbra, Guarda, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco e Viseu.

Mas há mais para ler, ver e ouvir em agencia.ecclesia.pt

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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