Diocese de Abidjan
“Em termos estatísticos, posso dizer que 75% dos jovens e 80% dos adultos participaram das consultas sinodais na nossa diocese”. A afirmação refere-se à diocese de Abidjan, na Costa do Marfim, e pertence ao padre Hippolyte Agnigori, responsável pela equipa que ali está a coordenar o Sínodo sobre a sinodalidade.
Incentivada pelo arcebispo, o cardeal Jean Pierre Kutwa, a equipa dinamizadora foi procurando ajudar a resolver algumas dificuldades do processo sinodal aberto pelo Papa Francsico, em outubro de 2021.
Em entrevista ao La Croix Africa, o padre Hippolyte refere que as primeiras dificuldades surgiram com a formulação de questões dos documentos preparatórios, que não eram acessíveis a todos. A solução passou pelo trabalho dos catequistas.
Por outro lado, os dinamizadores ou referentes paroquiais depararam com “a indiferença, a preguiça de certas entidades cristãs que não respondiam às perguntas porque não viam nelas muita importância”, observa o coordenador. Aí procuraram envolver os párocos, ainda que, em muitos casos, também estes precisaram de ser impelidos a envolver-se mais no processo: “para os clérigos que já tinham seu plano pastoral, nem sempre era fácil incluir a vertente sinodal”.
Quando se pergunta ao coordenador que grupos se mostraram mais envolvidos na dinâmica do Sínodo, ele responde sem hesitar: “são os adultos e os jovens que perceberam que se contava com as suas opiniões para o avanço da Santa Igreja”. “Especialmente – faz notar — porque esta é a primeira vez que o evento sinodal chega a todos os fiéis de Cristo”.
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