A tendência social, cultural e política de impor a ideologia do género, está a fazer "danos irreversíveis" em adolescentes e jovens, multiplicando os casos de disforia de género e obrigando pais e médicos, através de uma coerção social insuportável, a apoiar a sua "transição" com medicamentos ou cirurgias.
Este fenómeno já começou a preocupar em termos de saúde global, na medida em que o número de casos está a aumentar significativamente na juventude, no contexto escolar e na divulgação de conteúdos na internet em países como os Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, França e já também em Portugal. Esta matéria está incluída numa disciplina de caracter aparentemente neutro, mas em muitas escolas do nosso país, a disciplina Cidadania e Desenvolvimento cumpre a função exclusiva de aplicar à letra a ideologia do género, camuflada entre variados e dispersos temas, mas o facto da confirmação real do conteúdo a ser ensinado, deu origem a polémica entre encarregados de educação que perceberam ser uma manipulação ideológica muito grave, e procuraram proteger os seus educandos do desenquadramento pedagógico e pernicioso na sua formação, enquanto os responsáveis pela educação procuram tornear a questão, como sendo uma medida simplesmente para cumprir ordens exteriores, em que a sua agenda procura combater, negando os atuais conceitos de normalidade de família, sexualidade e sociedade, substituindo-os por modelos desestruturados e desumanizados.
A maioria dos jovens, sem qualquer problema com o seu sexo biológico, podendo ser confrontado regular e sistematicamente, em contexto pedagógico com tais modelos, não deixa de desencadear mecanismos de perplexidade, inquietação e ansiedade, originários de consequências e danos irreversíveis.
É dramático e preocupante, como sob o mando diáfano duma cidadania inocente ou necessária, se pratica um terrorismo sexual, desagregador e estigmatizante numa geração que pode ser danificada no corpo e na alma, na sociedade e na família.
Mariano Romero
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