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terça-feira, 4 de abril de 2017

Derrotar a escravidão, crime contra a humanidade, pede o Papa

Mensagem para a 17ª Conferência da Aliança contra o Tráfico de Pessoas, marcada para os dias 03 e 04 de abril em Viena, na Áustria



(ZENIT -Roma, 3 Abr. 2017).- Escravidão, crime contra a humanidade, uma grave violação dos direitos humanos, um flagelo atroz: essas são as expressões utilizadas por Francisco para falar de tráfico humano, sobretudo quando envolve crianças e adolescentes.

O escreveu o Papa Francisco na mensagem para a 17ª Conferência da Aliança contra o Tráfico de Pessoas, que começou hoje em Viena.

E que convida os membros da Conferência a fazerem tudo o que estiver a seu alcance para aumentar a consciencialização pública e coordenar melhor os esforços governamentais, legais, fiscais e sociais para resgatar milhões de crianças e adultos.

A mensagem do Pontífice para a Conferência que Termina amanhã, foi lida pelo Subsecretário da Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, Pe. Michael Czerny SJ.

O Pontífice afirma também no texto da mensagem, que a Conferência em Viena é um sinal positivo da determinação da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) em erradicar “uma das mais vergonhosas dinâmicas da humanidade moderna”.

“A maioria dos fiéis de qualquer religião e pessoas de todas as convicções ficam chocadas, senão escandalizadas, quando descobrem que o tráfico ocorre em todos os países e que representa o negócio mais próspero do planeta”.

“Vamos fazer ainda mais, e urgentemente, para impedir que sejam traficados e escravizados”,

em referência às crianças e adolescentes, diz o Papa, fazendo votos para um trabalho bem-sucedido e frutífero da Conferência.

O relatório das Nações Unidas de 2016 sobre o tráfico humano apontou que de quarto vítimas, uma é menor de idade. Estimam-se que cinco milhões e meio de crianças são obrigadas a trabalhar, sujeitas a abusos, forçadas a se casar ou se alistar em milícias.

A finalidade da conferência é trocar experiências bem sucedidas de combate a este tipo de tráfico e desenvolver uma parceria mais coordenada entre os países-membros da OSCE.

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