D. João Marcos incentiva diocese a viver «na verdade e na caridade»
Beja, 01 mar 2017 (Ecclesia) – O bispo de Beja anunciou que a chamada
“Renúncia Quaresmal” vai ser destinada este ano, “em partes iguais”, aos
cristãos perseguidos da Síria e ao fundo de emergência da Cáritas
diocesana.
Na mensagem de Quaresma intitulada ‘Na verdade e na caridade’, enviada
hoje à Agência ECCLESIA, D. João Marcos informa que a ajuda destinada
aos cristãos perseguidos da Síria vai chegar ao terreno através da irmã
Myri, a monja contemplativa portuguesa que vive no mosteiro de São Tiago
Mutilado, em Qarah.
A outra parte destina-se ao fundo de emergência que é administrado pela Cáritas Diocesana de Beja.
O bispo recorda ainda que em 2016 este “sinal da conversão e da
caridade” dos fiéis somou mais de 19 mil euros (19 103,69€) e o
ofertório para ajudar a Ucrânia reuniu 2488 euros.
“A qualidade da nossa vida não se mede pelo conforto nem pela
quantidade de bens materiais de que dispomos ou consumimos, mas pela
qualidade dos nossos relacionamentos com os outros. E esta depende,
basicamente, do nosso relacionamento com Deus”, escreve à diocese.
D. João Marcos considera que quem vive sem verdade e sem caridade,
“quem vive sem Deus, centrado em si mesmo” não vive, mas “desperdiça a
vida”, porque desconhece “a alegria e a verdadeira beleza, desconhece
onde mora a paz e a bondade”.
“Para viveres bem a Quaresma, querido irmão ou irmã, reconhece também o
amor de Deus por ti e procura corresponder-Lhe com amor, amando o
próximo”, observa.
O bispo de Beja assinala que a Igreja convida a preparar a Páscoa, a
principal festa do calendário cristão, “vivendo seriamente” o Tempo da
Quaresma que começa hoje com a celebração de Cinzas e que se prolonga
por 40 dias, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência.
D. João Marcos observa ainda que não há Páscoa para quem “não confessa
arrependido os seus pecados” e assim regressa à comunhão com Deus e com a
Igreja.
Na mensagem
publicada no sítio online da Diocese de Beja, o bispo apela a que se
viva intensamente a Quaresma, “já desde o princípio”, para que não sejam
vazias as palavras que vão dizer na Páscoa ao renovarem as promessas do
Batismo.
CB/OC
in
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