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Iniciativa juntará cerca de 10 mil jovens na capital da Letónia, entre o Natal e o Ano Novo
Taizé, França, 22 dez 2016 (Ecclesia) – A Comunidade Ecuménica de Taizé
está a desafiar os jovens que vão participar no encontro internacional
em Riga, na Letónia, a promover “um gesto ecológico concreto” que
sensibilize para a defesa da natureza e do planeta.
Numa nota publicada online, a comunidade localizada em França destaca o
evento como “uma boa ocasião para cuidar da criação, enfatizando a
utilização dos transportes públicos e a reciclagem do lixo”.
Entre 28 de dezembro e 1 de janeiro, são esperados em Riga cerca de 10 mil jovens, com idades entre os 18 e os 35 anos.
A maioria vai ser acolhida por famílias, em centenas de paróquias da região.
A organização propõe que os participantes tragam “sacos de lona para
guardar e transportar as refeições distribuídas, evitando assim a
necessidade dos sacos de plástico.
“Cada pessoa deve lembrar-se de trazer um saco de lona de algodão, além
de uma taça ou copo e uma colher. Este gesto vai reduzir
consideravelmente a quantidade de resíduos plásticos não-recicláveis”,
pode ler-se.
Esta sugestão já está a ser posta em prática desde o ano passado em
Taizé, onde “os sacos de plástico foram substituídos por sacos de lona
de algodão”.
O atual prior da Comunidade de Taizé, o irmão Alois, já destacou a
urgência de tomar “decisões” amigas do ambiente, “enquanto consumidores
ou cidadãos”.
“Façamos uma escolha consciente pela sobriedade. Simplificar o nosso estilo de vida pode ser uma fonte de alegria”, disse aquele responsável.
Durante o encontro de Riga, a Comunidade Ecuménica de Taizé vai ainda
apresentar as suas propostas para 2017, que realçam a necessidade de
“abrir caminhos de esperança” sobretudo com base no exemplo do
continente africano.
“É urgente que aqueles que são de outros continentes escutem os muitos
africanos que aspiram a mais justiça nas relações políticas e económicas
internacionais: aí reside uma das condições para que possam encarar
serenamente a construção dum futuro nos seus próprios países”, refere a introdução do documento.
JCP
in
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