02 nov, 2016 - 18:35
A National
Geographic Society revela os resultados preliminares da pesquisa à
Edícula (“pequena casa”) da Basílica do Santo Sepulcro.
Foto: Abir Sultan/EPA |
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Durante uma janela temporal de apenas 60 horas, uma equipa de
investigadores teve a oportunidade de estudar o túmulo de Jesus Cristo, o
local mais sagrado da Cristandade, que estava fechado desde 1555.
O túmulo foi aberto na noite de 26 de Outubro, por um grupo de cientistas da Universidade Nacional e Técnica de Atenas.
A National Geographic Society revelou esta semana os resultados preliminares da “radiografia” à Edícula (“pequena casa”) da Basílica do Santo Sepulcro.
- Partes do túmulo original de Jesus Cristo chegaram aos nossos dias. Resistiram a séculos de estragos, destruição e à reconstrução da Igreja do Santo Sepulcro, na parte antiga de Jerusalém, entre 1808 e 1810, na sequência de um incêndio.
- Quando os investigadores abriram o túmulo, inicialmente, apenas encontraram uma camada de material de preenchimento na parte de baixo.
- Mas à medida que continuaram as suas pesquisas depararam-se com uma segunda laje de mármore, com uma cruz cravada.
- Na noite de 28 de Outubro, a poucas horas do prazo para voltar a fechar o túmulo, os esforços dos investigadores “revelaram intacto” o leito original do túmulo, feito de pedra calcária.
- Confirmaram a existência de pedra calcária original na caverna da Edícula, a pequena capela datada do século XVIII onde se encontra o túmulo de Jesus Cristo. Para tal, foi feita uma abertura na parede interior sul do templo para expor a parede da caverna aos olhos humanos.
- “Não podemos dizer que temos 100% certeza, mas parece haver provas concretas de que a localização do túmulo não foi mudada ao longo do tempo, algo que os cientistas e historiadores questionaram durante décadas”, afirma Fredrik Hiebert, arqueólogo da National Geographic Society.
- “Esta é a pedra santa alvo de devoção durante séculos, mas só agora pode ser vista”, anunciou a supervisora científica Antonia Moropoulou.
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